Guilherme Hammarstrom Dobler, Heitor José Scholl De Oliveira, Maxwell Richard Almeida
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As lesões macroscópicas iniciais consistem em pequenos nódulos nas margens livres da valva, ficando distorcidas e com suas dimensões reduzidas, mas significativamente espessas e de coloração opaca, branca ou reluzente. Microscopicamente, a endocardiose é vista como um processo degenerativo do tecido valvular com discreta infiltração de tecido conjuntivo fibroso. Em estágios iniciais a doença apresenta, à auscultação, murmúrios cardíacos de baixa intensidade, sem sinais de descompensação e é geralmente achado incidental durante a rotina de exame clínico. As cúspides fundem-se em sua inserção, mas separam-se em direção ao centro da abertura, ajustando-se estreitamente ao mesmo tempo quando a valva se fecha e suas bordas livres são espessas e irregulares, especialmente durante uma fase tardia da vida. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi averiguar as principais lesões, a epidemiologia e o grau de prevalência da endocardiose em cães na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, o que se verificou que não há casos frequentes na rotina clínica de pequenos animais de endocardiose. Não sendo possível verificar se há um sexo mais predisposto a apresentar a endocardiose. 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ESTUDO ANATÔMICO DAS LESÕES DE ENDOCARDIOSE EM CÃES, PREVALÊNCIA E EPIDEMIOLOGIA
O coração é composto por duas importantes valvas átrio-ventriculares, a tricúspide e a bicúspide ou mitral. As válvulas cardíacas asseguram o sentido do fluxo sanguíneo dos átrios para os ventrículos e destes para as artérias. A endocardiose é um processo degenerativo crônico progressivo das válvulas, que acomete especialmente os cães, denominada endocardiose ou “doença do cão velho”. Embora qualquer das válvulas possa ser afetada, é a válvula mitral que é habitualmente envolvida, isoladamente ou em combinação com a válvula tricúspide. A sua prevalência tem sido associada a parâmetros como idade, sexo e raça, afetando especialmente animais adultos de raças de pequeno porte. A etiologia da endocardiose é desconhecida, mas parece haver uma base hereditária. As lesões macroscópicas iniciais consistem em pequenos nódulos nas margens livres da valva, ficando distorcidas e com suas dimensões reduzidas, mas significativamente espessas e de coloração opaca, branca ou reluzente. Microscopicamente, a endocardiose é vista como um processo degenerativo do tecido valvular com discreta infiltração de tecido conjuntivo fibroso. Em estágios iniciais a doença apresenta, à auscultação, murmúrios cardíacos de baixa intensidade, sem sinais de descompensação e é geralmente achado incidental durante a rotina de exame clínico. As cúspides fundem-se em sua inserção, mas separam-se em direção ao centro da abertura, ajustando-se estreitamente ao mesmo tempo quando a valva se fecha e suas bordas livres são espessas e irregulares, especialmente durante uma fase tardia da vida. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi averiguar as principais lesões, a epidemiologia e o grau de prevalência da endocardiose em cães na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, o que se verificou que não há casos frequentes na rotina clínica de pequenos animais de endocardiose. Não sendo possível verificar se há um sexo mais predisposto a apresentar a endocardiose. As lesões observadas na macroscopia eram referentes a nódulos brilhantes, e na microscopia presença de colágeno causando o espessamento da cúspide, além de achados inflamatórios.