{"title":"马拉戈吉佩-巴狂欢节的世袭化:文化的动态和模糊性","authors":"C. H. Cardoso, Fátima Tavares","doi":"10.22478/UFPB.1517-5901.2018V1N49.41857","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No ano de 2009 o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC), órgão do Governo do Estado da Bahia, oficializou o registro do carnaval de Maragojipe como patrimônio cultural imaterial/intangível. Desde então observam-se algumas transformações da festa local, além do surgimento de eventos fora do período carnavalesco, realizados tanto pela gestão municipal quanto por entidades não-governamentais, intensificando e ressignificando a circulação de elementos daquela festa, especialmente os “mascarados” (ou “caretas”, na designação nativa), para novos contextos. Neste artigo buscamos compreender duas questões que nos parecem importantes: 1) entender como se deu o processo de patrimonialização do carnaval de Maragojipe; e 2) identificar alguns dilemas e reconfigurações subsequentes a esse processo, em busca de compreender como a figura do “mascarado”, que é o símbolo principal do carnaval, se projeta para além da festa e invade outros setores da vida e da concepção de tempo local.","PeriodicalId":365484,"journal":{"name":"REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PATRIMONIALIZAÇÃO DO CARNAVAL EM MARAGOGIPE-BA: dinâmicas e ambiguidades da cultura\",\"authors\":\"C. H. Cardoso, Fátima Tavares\",\"doi\":\"10.22478/UFPB.1517-5901.2018V1N49.41857\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"No ano de 2009 o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC), órgão do Governo do Estado da Bahia, oficializou o registro do carnaval de Maragojipe como patrimônio cultural imaterial/intangível. Desde então observam-se algumas transformações da festa local, além do surgimento de eventos fora do período carnavalesco, realizados tanto pela gestão municipal quanto por entidades não-governamentais, intensificando e ressignificando a circulação de elementos daquela festa, especialmente os “mascarados” (ou “caretas”, na designação nativa), para novos contextos. Neste artigo buscamos compreender duas questões que nos parecem importantes: 1) entender como se deu o processo de patrimonialização do carnaval de Maragojipe; e 2) identificar alguns dilemas e reconfigurações subsequentes a esse processo, em busca de compreender como a figura do “mascarado”, que é o símbolo principal do carnaval, se projeta para além da festa e invade outros setores da vida e da concepção de tempo local.\",\"PeriodicalId\":365484,\"journal\":{\"name\":\"REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO\",\"volume\":\"2 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-03-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22478/UFPB.1517-5901.2018V1N49.41857\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1517-5901.2018V1N49.41857","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
PATRIMONIALIZAÇÃO DO CARNAVAL EM MARAGOGIPE-BA: dinâmicas e ambiguidades da cultura
No ano de 2009 o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (IPAC), órgão do Governo do Estado da Bahia, oficializou o registro do carnaval de Maragojipe como patrimônio cultural imaterial/intangível. Desde então observam-se algumas transformações da festa local, além do surgimento de eventos fora do período carnavalesco, realizados tanto pela gestão municipal quanto por entidades não-governamentais, intensificando e ressignificando a circulação de elementos daquela festa, especialmente os “mascarados” (ou “caretas”, na designação nativa), para novos contextos. Neste artigo buscamos compreender duas questões que nos parecem importantes: 1) entender como se deu o processo de patrimonialização do carnaval de Maragojipe; e 2) identificar alguns dilemas e reconfigurações subsequentes a esse processo, em busca de compreender como a figura do “mascarado”, que é o símbolo principal do carnaval, se projeta para além da festa e invade outros setores da vida e da concepção de tempo local.