Ditadura civil-militar e meio ambiente em disputas judiciais

Problematizamos neste artigo a participação de trabalhadores em foro judicial trabalhista e de indígenas em suas terras em processo de demarcação pelo direito à vida na Amazônia brasileira durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Foram esses homens e mulheres sujeitos sociais ativos na confrontação das desigualdades e violências do período. Resistiram em condições adversas pelo espaço vivido de seus modos culturais de trabalhar em equilibrada relação com o meio ambiente. Buscamos aqui surpreender pela análise de fontes históricas as suas lutas no espaço formal das instituições da sociedade de classes à época, particularmente em foros da Justiça.