与城市漫步:惊奇、交谈和生活

Deisimer Gorczevski, Laryce Rhachel Martins Santos, Aline Mourão de Albuquerque, Francisco Feitosa Moura Filho
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Pensar nesses processos, que acontecem na convivência, é também questionar: o que se inventa ao caminhar com ruas, praças, praias, estações do metrô, campi da universidade? Em andanças foram encontradas algumas pistas afirmando a indissociabilidade entre arte e convívio, a partir de afecções e processos de singularização que resultaram das experimentações Bó Caminhar, Caminhar com Vazios Urbanos, Caminhar e Escutar e Ateliê de Criação: percursos com as Univer|Cidades. Dessa forma, os processos (trans)formativos explicitados nesta escritura, embora singulares, convergem para a criação de redes de convívio e conversações, a partir de convites para a realização de caminhadas coletivas com a universidade, a cidade e seus vazios. Entre as proposições com as deambulações o desejo de inventar descaminhos, suspeitar do que vemos e ouvimos. Foram criados mapas sensíveis e fugazes com intensidades partilhadas e desenhadas por cartografias múltiplas, permeáveis e inacabadas. 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摘要

这项研究引起了人们的关注,最初来自于行走作为一种学习与陌生人交谈和生活的可能性的命题。和漫游,其他问题的加剧和三合会怀疑了,聊天和接受́已经提高了模式研究和干预,就像实践美学和生产的空间(Careri铁路、2013、2017),incendiador库托(2009)和过程控制设备(反式)培训,曾与实验室,研究人员和教育工作者的艺术和艺术家Micropolíticas城市(LAMUR | CNPq, 2013 - 2023)。思考这些在共存中发生的过程也在问:当你走过街道、广场、海滩、地铁站、大学校园时,你发明了什么?在尸体被发现的犯罪线索,indissociabilidade艺术与休闲之间,从疾病和挑出有用的实验过程牛走路,走路在城市是空的,边走边听和设计工作室:上大学|城市。因此,在这本书中解释的(转化)形成过程,虽然独特,但汇聚到创建社交网络和对话,从邀请与大学、城市和它的空间进行集体散步。在漫步的命题中,有一种发明歧途的欲望,对我们所看到和听到的持怀疑态度。敏感和短暂的地图被创建与共享的强度和绘制的多重,渗透和未完成的地图。因此,在漫游中,它有可能变得容易受到空间的干扰;从与他的行走,主体和代理人的情感和微观政治。
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Caminhar com as cidades: estranhar, conversar e conviver
Este estudo traz inquietações que emergiram, inicialmente, a partir da proposição do caminhar como possibilidade de aprender a conversar e conviver com estranhos. Com a intensificação das deambulações, outras questões com a tríade estranhar, conversar e conviver ́ foram suscitadas como modos de pesquisar e intervir, considerando o caminhar como prática estética e produção de espaços (Careri, 2013, 2017), incendiador de caminhos (Couto, 2009) e dispositivo de processos (trans)formativos, operados com artistas, pesquisadores e educadores do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR|CNPq, 2013 - 2023). Pensar nesses processos, que acontecem na convivência, é também questionar: o que se inventa ao caminhar com ruas, praças, praias, estações do metrô, campi da universidade? Em andanças foram encontradas algumas pistas afirmando a indissociabilidade entre arte e convívio, a partir de afecções e processos de singularização que resultaram das experimentações Bó Caminhar, Caminhar com Vazios Urbanos, Caminhar e Escutar e Ateliê de Criação: percursos com as Univer|Cidades. Dessa forma, os processos (trans)formativos explicitados nesta escritura, embora singulares, convergem para a criação de redes de convívio e conversações, a partir de convites para a realização de caminhadas coletivas com a universidade, a cidade e seus vazios. Entre as proposições com as deambulações o desejo de inventar descaminhos, suspeitar do que vemos e ouvimos. Foram criados mapas sensíveis e fugazes com intensidades partilhadas e desenhadas por cartografias múltiplas, permeáveis e inacabadas. Nas errâncias, portanto, foi possível se tornar vulnerável às interferências do espaço; a partir da caminhada com ele, sujeito e agenciador de afetos e micropolíticas.
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