Lucas Delguingaro Gomes, Karen Lorrayne Lima de Lima, Gustavo Barbosa Alves Silva, Luis Carlos Oliveira Borges, Rodrigo Schaurich Mativi Righi, Camila Fernandes Domingues Duarte, Carla Heloisa Avelino Cabral, Carlos Eduardo Avelino Cabral
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Llanero, que foram submetidos a três condições hídricas (déficit hídrico, sem estresse hídrico e alagamento). As gramíneas foram submetidas ao estresse hídrico por 47 dias e neste período foram realizadas duas avaliações. Para todos os capins, o déficit hídrico acarretou redução no número de perfilhos e o déficit hídrico e o alagamento promoveram redução no número de folhas, com maior impacto para o déficit hídrico. O alagamento não comprometeu a massa de forragem da Brachiaria humidicola cv. Llanero, o que demonstrou a tolerância deste capim a este estresse hídrico. Para todos os híbridos, houve a redução da produção de massa de forragem quando submetidos ao estresse hídrico (déficit e alagamento). O deficit hídrico promoveu menor massa de forragem que o alagamento para todos os híbridos estudados, com exceção do Cayana, que foi afetado de modo igual pelo déficit hídrico e alagamento. O déficit hídrico reduziu a massa de raízes de todos os capins, enquanto o alagamento reduziu a massa de raízes dos capins Camello e Cayana. Observou-se que a Brachiaria humidicola cv. Llanero e o capim Cayman apresentam maior tolerância ao alagamento, visto que nesta condição não houve redução na massa de raízes. 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Tolerância de híbridos de braquiária ao estresse hídrico
O conhecimento sobre a tolerância ao estresse hídrico é importante para escolher adequadamente o capim conforme às diversas condições edafoclimáticas. Diante disso, o objetivo com esta pesquisa foi verificar a tolerância de híbridos de Brachiaria spp. ao estresse por déficit hídrico e alagamento. O experimento ocorreu em casa de vegetação, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze tratamentos, em esquema fatorial 4x3, e três repetições. Os tratamentos adotados foram quatro capins, sendo três híbridos de braquiária (Camello, Cayana, Cayman) e B. humidicola cv. Llanero, que foram submetidos a três condições hídricas (déficit hídrico, sem estresse hídrico e alagamento). As gramíneas foram submetidas ao estresse hídrico por 47 dias e neste período foram realizadas duas avaliações. Para todos os capins, o déficit hídrico acarretou redução no número de perfilhos e o déficit hídrico e o alagamento promoveram redução no número de folhas, com maior impacto para o déficit hídrico. O alagamento não comprometeu a massa de forragem da Brachiaria humidicola cv. Llanero, o que demonstrou a tolerância deste capim a este estresse hídrico. Para todos os híbridos, houve a redução da produção de massa de forragem quando submetidos ao estresse hídrico (déficit e alagamento). O deficit hídrico promoveu menor massa de forragem que o alagamento para todos os híbridos estudados, com exceção do Cayana, que foi afetado de modo igual pelo déficit hídrico e alagamento. O déficit hídrico reduziu a massa de raízes de todos os capins, enquanto o alagamento reduziu a massa de raízes dos capins Camello e Cayana. Observou-se que a Brachiaria humidicola cv. Llanero e o capim Cayman apresentam maior tolerância ao alagamento, visto que nesta condição não houve redução na massa de raízes. Por isso, nenhum dos híbridos tem tolerância ao déficit hídrico e o Cayman é o híbrido com maior tolerância ao alagamento.