{"title":"大西洋的“巨大机器”","authors":"Walter Luiz Carneiro de Mattos Pereira","doi":"10.9771/aa.v0i66.47369","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo pretende explorar o apresamento do navio negreiro, iate Rolha, no porto de Macaé, no litoral norte da província do Rio de Janeiro, a partir do processo instaurado pela Auditoria Geral de Marinha. Em tempos de ilegalidade, a complexidade e a trama que envolvem a operação de um navio negreiro podem ser percebidas ao tornar-se presa a embarcação. Em primeiro plano, os africanos, o navio e seu porão. Depois, o porto, os lugares de partida e de chegada, a cidade, os múltiplos sujeitos e as estruturas de recepção. Em seguida, aqueles que atuam na repressão, os crimes e as penas. Por fim, entre recompensas oficiais, reencontramos os africanos envoltos entre a improvável liberdade e a disputa pela propriedade. No roteiro, a máquina atlântica emerge repleta de códigos muito próprios das atividades clandestinas.","PeriodicalId":163081,"journal":{"name":"Afro-Ásia","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"\\\"Vasta Máquina\\\" do Atlântico\",\"authors\":\"Walter Luiz Carneiro de Mattos Pereira\",\"doi\":\"10.9771/aa.v0i66.47369\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo pretende explorar o apresamento do navio negreiro, iate Rolha, no porto de Macaé, no litoral norte da província do Rio de Janeiro, a partir do processo instaurado pela Auditoria Geral de Marinha. Em tempos de ilegalidade, a complexidade e a trama que envolvem a operação de um navio negreiro podem ser percebidas ao tornar-se presa a embarcação. Em primeiro plano, os africanos, o navio e seu porão. Depois, o porto, os lugares de partida e de chegada, a cidade, os múltiplos sujeitos e as estruturas de recepção. Em seguida, aqueles que atuam na repressão, os crimes e as penas. Por fim, entre recompensas oficiais, reencontramos os africanos envoltos entre a improvável liberdade e a disputa pela propriedade. No roteiro, a máquina atlântica emerge repleta de códigos muito próprios das atividades clandestinas.\",\"PeriodicalId\":163081,\"journal\":{\"name\":\"Afro-Ásia\",\"volume\":\"5 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-02-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Afro-Ásia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.47369\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Afro-Ásia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/aa.v0i66.47369","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo pretende explorar o apresamento do navio negreiro, iate Rolha, no porto de Macaé, no litoral norte da província do Rio de Janeiro, a partir do processo instaurado pela Auditoria Geral de Marinha. Em tempos de ilegalidade, a complexidade e a trama que envolvem a operação de um navio negreiro podem ser percebidas ao tornar-se presa a embarcação. Em primeiro plano, os africanos, o navio e seu porão. Depois, o porto, os lugares de partida e de chegada, a cidade, os múltiplos sujeitos e as estruturas de recepção. Em seguida, aqueles que atuam na repressão, os crimes e as penas. Por fim, entre recompensas oficiais, reencontramos os africanos envoltos entre a improvável liberdade e a disputa pela propriedade. No roteiro, a máquina atlântica emerge repleta de códigos muito próprios das atividades clandestinas.