Sofia Biancardi Campos, Marina De Barros Pretti, Livia Spinassé Peruchi, Lucia Helena Sagrillo Pimassoni, Leonardo França Vieira, Hudson Pereira Pinto, Caio Duarte Neto, Simone Karla Apolonio
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Resultados: Nos 241 pacientes incluídos diagnosticados com AVC isquêmico, a idade média foi de 64 anos, a maioria acima de 60 anos, de sexo masculino e pardos. Ademais, 65,6% portadores de hipertensão arterial sistêmica, 26,1% de diabetes mellitus e 4,6% de obesidade, sendo também 17,4% são tabagistas e 11,6% etilistas ou usuários de drogas. Aproximadamente 17% relatou episódio de AVC prévio. Quanto ao tipo de assistência, 73,9% receberam atendimento secundário e, no que tange o recurso predominante, 72,6% foram encaminhados pela Unidade de Suporte Básico. Conclusão: O desenvolvimento deste estudo possibilitou identificar que HAS associada ao uso de álcool e drogas, tipo de terapia adotada e gravidade na admissão estiveram associados a um maior tempo de internação dos pacientes com AVCi. 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AVC ISQUÊMICO: FATORES QUE INFLUENCIAM NO TEMPO DE INTERNAÇÃO DOS PACIENTES
O AVC é uma urgência que necessita de atenção imediata no intuito de minimizar as sequelas dos pacientes. Para tal, ressalta-se a importância da Rede de Atenção às Urgências como forma de melhorar o prognóstico. Objetivo: Compreender os fatores preditores para o tempo de internação em pacientes com Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi). Método: Estudo de coorte retrospectivo dos pacientes diagnosticados com AVCi encaminhados pelo SAMU 192 ao hospital de referência da Rede de Atenção às Urgências da Região Metropolitana do Espírito Santo em 2021. Resultados: Nos 241 pacientes incluídos diagnosticados com AVC isquêmico, a idade média foi de 64 anos, a maioria acima de 60 anos, de sexo masculino e pardos. Ademais, 65,6% portadores de hipertensão arterial sistêmica, 26,1% de diabetes mellitus e 4,6% de obesidade, sendo também 17,4% são tabagistas e 11,6% etilistas ou usuários de drogas. Aproximadamente 17% relatou episódio de AVC prévio. Quanto ao tipo de assistência, 73,9% receberam atendimento secundário e, no que tange o recurso predominante, 72,6% foram encaminhados pela Unidade de Suporte Básico. Conclusão: O desenvolvimento deste estudo possibilitou identificar que HAS associada ao uso de álcool e drogas, tipo de terapia adotada e gravidade na admissão estiveram associados a um maior tempo de internação dos pacientes com AVCi. Assim, embora alguns fatores sejam inerentes ao indivíduo e incapazes de prevenir, outros aspectos são modificáveis mediante intervenções, o que permite alterar o perfil epidemiológico da doença, o tempo de internação e os consequentes custos com a doença uma vez realizadas.