João Ricardo de Oliveira, James Maciel de Araújo, Ueliton Oliveira de Almeida, David Aquino da Costa, Romeu Carvalho Andrade Neto
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Produção de mudas de aceroleira com miniestacas tratadas com ácido indolbutírico e extrato de tiririca
Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de ácido indolbutírico (AIB) e extrato de tiririca em miniestacas apicais, medianas e basais de aceroleira para fins de produção de mudas. As miniestacas, padronizadas em 3 cm de altura, foram coletadas da parte mediana das plantas-matrizes em ramos de 15 cm. O extrato foi obtido dos tubérculos de tiririca (Cyperus rotundus). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3, sendo três tipos de miniestacas, dois indutores de enraizamento e a testemunha. Conduziu-se o experimento em duas etapas: na primeira avaliou-se, aos 62 dias, a porcentagem de miniestacas enraizadas e brotadas, e de miniestacas vivas com calos que não emitiram raízes, e na segunda, aos 156 dias após o estaqueamento, analisou-se a porcentagem de sobrevivência, altura da muda, diâmetro do coleto, comprimento da maior raiz primária, massa seca da raiz, da parte aérea e total, relação entre a altura com o diâmetro do coleto e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Houve interação significativa entre os fatores para a maiorias das variáveis, a exceção da massa seca da raiz e da parte aérea, relação altura com o diâmetro e IQD. A propagação de aceroleira por miniestaquia mostra-se viável e tem potencial para utilização, dependendo da posição do ramo e da imersão ou não de AIB e extrato de tiririca. As miniestacas basais proporcionam mudas de melhor qualidade.