Lucas Renan Alves dos Santos, Marcia Janeide da Silva, Sandy Sterfany Pereira da Silva, José Victor Leal Alves, Breno Washington Joaquim de Santana, Amanda Caroline Oliveira Henriques Mendes, Diego Chaves Rezende Morais, Danielle Lago Bruno de Faria, Cláudia Cristina Brainer de Oliveira Mota
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Foram coletados os dados clínicos, sociodemográficos e os desfechos clínicos. A análise estatística foi elaborada a partir dos testes qui-quadrado de Pearson, razão de verossimilhança e exato de Fisher, além de ser adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Foram obtidos dados de 908 pacientes. O sexo masculino foi o mais prevalente (71,5%), 48,5% dos pacientes tinham entre 50 e 69 de idade, 45,2% não concluíram o 1° grau, 29,3% eram analfabetos e 91% foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diagnóstico de câncer de boca foi o mais frequente (36,5%), sendo a língua o sítio mais acometido (21,1%), e o tipo histológico mais comum foi o carcinoma escamocelular (82%). Houve comprometimento vocal em 14% dos casos, uma pequena parcela realizou traqueostomia (6,6%) e 158 pacientes (17,4%) realizaram tratamento odontológico prévio. 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Perfil Epidemiológico e Aspectos Clinicopatológicos dos Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço em um Centro de Radioterapia do Agreste Pernambucano
Introdução: O câncer de cabeça e pescoço é uma neoplasia maligna com alta prevalência no Brasil e o sexto tipo mais comum no mundo. Objetivo: Evidenciar a prevalência, características sociodemográficas e clinicopatológicas de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em um serviço de radioterapia. Método: Estudo transversal retrospectivo dos prontuários de pacientes com câncer de cabeça e pescoço tratados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020 em um centro de radioterapia localizado no Agreste de Pernambuco. Foram coletados os dados clínicos, sociodemográficos e os desfechos clínicos. A análise estatística foi elaborada a partir dos testes qui-quadrado de Pearson, razão de verossimilhança e exato de Fisher, além de ser adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Foram obtidos dados de 908 pacientes. O sexo masculino foi o mais prevalente (71,5%), 48,5% dos pacientes tinham entre 50 e 69 de idade, 45,2% não concluíram o 1° grau, 29,3% eram analfabetos e 91% foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diagnóstico de câncer de boca foi o mais frequente (36,5%), sendo a língua o sítio mais acometido (21,1%), e o tipo histológico mais comum foi o carcinoma escamocelular (82%). Houve comprometimento vocal em 14% dos casos, uma pequena parcela realizou traqueostomia (6,6%) e 158 pacientes (17,4%) realizaram tratamento odontológico prévio. Conclusão: Evidenciar o perfil dos pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço possibilita o conhecimento dos grupos vulneráveis para promoção de políticas públicas e ações para melhorar a condição de vida desses indivíduos.