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16 casos de câncer vesical foram examinados pelo A. desde 1938. 4 eram doentes do sexo feminino e 12 do sexo masculino. O sintoma mais frequente foi a hematúria intermitente. Até 1948 o tratamento efetuado foi mais conservador, não indo além da cistectomia parcial. Uma paciente submetida a esta operação, devido a um tumor mais ou menos extenso da parede vesical, está livre de sintomas há 3 anos. Depois de 1948 o tratamento efetuado passou a ser mais radical, procedando-se à cistectomia total associada à exérese de gânglios linfáticos pélvicos. Foram operados 5 doentes. Um acha-se vivo há 21 mêses, apresentando, todavia, hidronefrose bi-lateral. Um outro, operado recentemente (3 mêses) acha-se em bôas condições. Os demais faleceram: um 2 mêses após a operação, com metástases generalizadas; um, 13 dias após cistectomia, devido a atelectasia pulmonar, e um outro, 4 mêses após à intervenção, devido a insuficiência renal. Tanto a cistectomia como a exérese ganglionar tem sido efetuadas por via extra-peritonial. Esta via é talvez mais trabalhosa do que a intra-peritonial mas é menos perigosa quanto à possível infecção peritonial.