V. Bezerra, Amanda Casagrande Dias, Elton Gustavo Boralli Ribeiro, Naiara Lorrani Silva de Lime, Thamiris Cunha Pieroni, Olavo Magalhães Picanço Picanço Junior, Maira Tiyomi Sacata Tongu Nazima
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Volvo gástrico agudo em paciente com hérnia paraesofágica prévia: Um relato de caso
Volvo gástrico é definido como a rotação do estômago maior que 180° em relação ao mesentério e tem como consequência o sofrimento vascular e a obstrução luminar. Etiologicamente, é dividido em primário ou idiopático (25%) e secundário (75%). Quando secundário, decorre de alterações anatômicas ou fisiológicas do estômago por diversas patologias, sendo a hérnia paraesofágica a mais frequente delas. A classificação anatômica em organoaxial e mesenteroaxial diz respeito ao eixo rotacional do volvo. O tipo organoaxial compreende a grande curvatura que se sobrepõe a pequena e corresponde a dois terços dos casos. A apresentação clínica é inespecífica e geralmente sutil. A tríade de Borchad, presente em 70% dos casos, faz aumentar a suspeição. É composta por dor em abdome superior, náuseas e pela impossibilidade da passagem da sonda nasogástrica. Uma paciente feminina de 50 anos abriu o quadro agudo de dor em abdome superior de forte intensidade e com náuseas foi submetida a investigação. Obteve-se o resultado de tomografia com sinais indiretos de volvo gástrico. Foi indicada laparoscopia, o que permitiu a confirmação diagnóstica, redução do volvo e da gastropexia. No pós-operatório, evoluiu com íleo adinâmico, com boa regressão e desfecho satisfatório.