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CRER É POP! RELIGIÕES POPULARES E PRODUÇÃO DE SENTIDO
A relação entre ciência e tradições populares é dinâmica e, ao longo das últimas décadas, até ambígua. Por parte de alguns, concede-se às tradições um status quo de manifestação legítima do ser humano, ainda que radicada nalgum patamar inferior ao da ciência, em termos de impacto sobre o progresso da vida social. Até se toma os saberes populares como fonte de interpretação de múltiplas frentes analíticas, mas sempre submetidos à chancela das ditas metodologias científicas, sem que sejam os autênticos protagonistas do processo de construção. Um exemplo: faz-se doutorado sobre as crenças praticadas por povos ameríndios no interior da Floresta Amazônica, o conteúdo de seus saberes notabiliza quem os estuda, mas nunca – ou quase nunca – oferecendo-lhes lugar de fala com destaque em congressos ou outros meios de difusão científica. Esse, definitivamente, não é o nosso caso. Isto é, não é o caso do presente número de Caminhos – Revista de Ciências da Religião, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e, para além disso, à grande área de avaliação da CAPES Ciências da Religião e Teologia, que historicamente mantém o seu legado de atenção a povos e seus saberes e tradições, como forma de acrescentar ao conjunto temático da humanidade como um todo.