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Utopia e distopia nas letras pós-modernas: Uma análise de "Eles eram muitos cavalos", de Luiz Ruffato
O rompimento com as tradições e o desaparecimento do sentimento de história fizeram com que o novo tecido social começasse a perder, aos poucos, a necessidade de guardar o passado e passasse a viver um presente contínuo. Esses sinais podem ser observados na arte, na literatura e na dinâmica social como um todo, assim como revelam o momento de esgotamento do projeto moderno de sociedade e o avanço de uma nova ordem social proveniente das condições pós-modernas. Neste sentido, este artigo propõe analisar utopia e distopia no romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, como aspecto legitimador da pós-modernidade, assim como o pastiche proposital utilizado pelo autor como forma de revelar a realidade social contemporânea. Para isso, verifica as características da modernidade na obra de Oswald de Andrade, Memórias Sentimentais de João Miramar e a trajetória para chegar a pós-modernidade revelada na narrativa de Luiz Ruffato, além de apresentar o consumo como triunfo da pós-modernidade e causador importante de utopia e distopia na obra.