Luanna Regina Figueiredo Gomes de Oliveira, Onice Teresinha Dall’oglio, Christine Steiner São Bernardo, Cristiano Alves Da Costa, Juliana dos Santos Silva, Arlindo de Paula Machado Neto
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Para quantificação dos dados foram utilizados programas de edição de planilhas eletrônicas e para o fornecimento e o tratamento de imagens, o software Qgis. Dentre os resultados, existe a possibilidade da liberação da queima controlada ter influenciado no aparecimento de focos de calor nos meses de outubro e junho, bem como a redução da precipitação para o período entre os anos de 2008 a 2019. Houve o aumento do número de focos entre os meses de março a agosto (período de seca). Esse aumento também esteve presente quando se tratou das classes de uso e cobertura do solo, em que apresentou para as classes de lavouras temporárias e de soja os maiores números de focos de calor presentes por hectare. Com relação a alteração na legislação, o número de focos de calor não demonstrou um aumento significativo, porém não deixa de ser uma ameaça para a ESEC, visto que existem muitos focos próximos da unidade de conservação. Dentro deste contexto, observou-se que na área deveria ocorrer um monitoramento mais complexo, dado que essa unidade atua em regime de proteção integral, havendo uma legislação específica para ampará-la. Neste sentido, o bom entendimento da ocorrência de focos de calor e suas características permite a criação de um banco de dados com o intuito de quantificar os o número de focos de calor na área, além da identificação e ação contra possíveis incêndios florestais. 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Distribuição de focos de calor na Estação Ecológica do Rio Ronuro na transição Cerrado-Amazônia, Mato Grosso, Brasil
O presente estudo teve por objetivo analisar a distribuição espaço-temporal dos focos de calor no interior e entorno da Estação Ecológica Rio Ronuro, localizada no Estado de Mato Grosso, entre os anos de 1998 e 2019 e também estudar a influência da revogação da resolução CONAMA 13/1990 na área. Para tal trabalho, foi realizado o levantamento dos dados de cada ano através de dados disponibilizados no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pela plataforma MapBiomas e através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Para quantificação dos dados foram utilizados programas de edição de planilhas eletrônicas e para o fornecimento e o tratamento de imagens, o software Qgis. Dentre os resultados, existe a possibilidade da liberação da queima controlada ter influenciado no aparecimento de focos de calor nos meses de outubro e junho, bem como a redução da precipitação para o período entre os anos de 2008 a 2019. Houve o aumento do número de focos entre os meses de março a agosto (período de seca). Esse aumento também esteve presente quando se tratou das classes de uso e cobertura do solo, em que apresentou para as classes de lavouras temporárias e de soja os maiores números de focos de calor presentes por hectare. Com relação a alteração na legislação, o número de focos de calor não demonstrou um aumento significativo, porém não deixa de ser uma ameaça para a ESEC, visto que existem muitos focos próximos da unidade de conservação. Dentro deste contexto, observou-se que na área deveria ocorrer um monitoramento mais complexo, dado que essa unidade atua em regime de proteção integral, havendo uma legislação específica para ampará-la. Neste sentido, o bom entendimento da ocorrência de focos de calor e suas características permite a criação de um banco de dados com o intuito de quantificar os o número de focos de calor na área, além da identificação e ação contra possíveis incêndios florestais. Deste modo, essas informações podem auxiliar no embasamento da criação de um plano de manejo da área, contemplando a prevenção dos incêndios na ESEC.