{"title":"葡萄牙数字环境中的黑人女权主义","authors":"I. Rua","doi":"10.31211/interacoes.n45.2023.a7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os feminismos têm assumido diferentes contornos, suscitado diversas temáticas e abarcado vários palcos. Atualmente, vivemos um período histórico onde os media digitais assumem um importante papel: as mulheres encontraram novos espaços de empoderamento, resistência e participação, nos mais diversos âmbitos. Se os feminismos negros e as pessoas que durante séculos travaram as lutas nacionais nas reivindicações pela igualdade de género e de raça permanecem na penumbra, por outro lado, uma nova geração de ativistas tem feito uso das redes sociais para desencadear a possibilidade da existência de uma nova vaga feminista negra em Portugal. A presente investigação pretende analisar os feminismos negros em Portugal na sua confluência com as redes sociais, para responder à pergunta: quais as principais reivindicações do feminismo negro Portugal por meio dos perfis @quotidianodeumanegra e @umafricana? Assim, propomo-nos tecer uma análise de publicações em duas páginas da rede social Instagram de pessoas que se dedicam à partilha de conteúdos relacionados com o tema que aqui nos prende. Para tal, recorreu-se metodologicamente à análise temática crítica, conforme enunciada por Lawless e Chen (2019), aliando-se também uma abordagem crítica feminista com inspiração na interseccionalidade como método crítico definido por Collins (2019).","PeriodicalId":222431,"journal":{"name":"Interações: Sociedade e as novas modernidades","volume":"9 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Feminismo Negro no Meio Digital em Portugal\",\"authors\":\"I. Rua\",\"doi\":\"10.31211/interacoes.n45.2023.a7\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Os feminismos têm assumido diferentes contornos, suscitado diversas temáticas e abarcado vários palcos. Atualmente, vivemos um período histórico onde os media digitais assumem um importante papel: as mulheres encontraram novos espaços de empoderamento, resistência e participação, nos mais diversos âmbitos. Se os feminismos negros e as pessoas que durante séculos travaram as lutas nacionais nas reivindicações pela igualdade de género e de raça permanecem na penumbra, por outro lado, uma nova geração de ativistas tem feito uso das redes sociais para desencadear a possibilidade da existência de uma nova vaga feminista negra em Portugal. A presente investigação pretende analisar os feminismos negros em Portugal na sua confluência com as redes sociais, para responder à pergunta: quais as principais reivindicações do feminismo negro Portugal por meio dos perfis @quotidianodeumanegra e @umafricana? Assim, propomo-nos tecer uma análise de publicações em duas páginas da rede social Instagram de pessoas que se dedicam à partilha de conteúdos relacionados com o tema que aqui nos prende. Para tal, recorreu-se metodologicamente à análise temática crítica, conforme enunciada por Lawless e Chen (2019), aliando-se também uma abordagem crítica feminista com inspiração na interseccionalidade como método crítico definido por Collins (2019).\",\"PeriodicalId\":222431,\"journal\":{\"name\":\"Interações: Sociedade e as novas modernidades\",\"volume\":\"9 3\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-12-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Interações: Sociedade e as novas modernidades\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31211/interacoes.n45.2023.a7\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Interações: Sociedade e as novas modernidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31211/interacoes.n45.2023.a7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Os feminismos têm assumido diferentes contornos, suscitado diversas temáticas e abarcado vários palcos. Atualmente, vivemos um período histórico onde os media digitais assumem um importante papel: as mulheres encontraram novos espaços de empoderamento, resistência e participação, nos mais diversos âmbitos. Se os feminismos negros e as pessoas que durante séculos travaram as lutas nacionais nas reivindicações pela igualdade de género e de raça permanecem na penumbra, por outro lado, uma nova geração de ativistas tem feito uso das redes sociais para desencadear a possibilidade da existência de uma nova vaga feminista negra em Portugal. A presente investigação pretende analisar os feminismos negros em Portugal na sua confluência com as redes sociais, para responder à pergunta: quais as principais reivindicações do feminismo negro Portugal por meio dos perfis @quotidianodeumanegra e @umafricana? Assim, propomo-nos tecer uma análise de publicações em duas páginas da rede social Instagram de pessoas que se dedicam à partilha de conteúdos relacionados com o tema que aqui nos prende. Para tal, recorreu-se metodologicamente à análise temática crítica, conforme enunciada por Lawless e Chen (2019), aliando-se também uma abordagem crítica feminista com inspiração na interseccionalidade como método crítico definido por Collins (2019).