Tallulah Spina Tensini, A. Zanatta, Andressa Becker Motta, Beatriz Amato De Souza
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Métodos: Estudo observacional de abordagem quantitativa e recorte transversal através de formulário digital. Médicos e internos fizeram parte do estudo. O questionário teve as seguintes etapas: epidemiologia; avaliação subjetiva do conhecimento sobre saúde do sono; aplicação de conhecimentos na vida profissional e pessoal; avaliação da qualidade de sono através do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra foi de 103 participantes. A maioria concordou em ter adquirido conhecimentos sobre a saúde do sono durante a graduação. Durante a anamnese o sono foi o tema menos perguntado. As medidas que favorecem a higiene do sono mais relatadas foram dormir em ambiente adequado e praticar exercícios físicos. Já as desfavoráveis foram uso de eletrônicos no quarto. Não houve diferença significativa entre ano e nível de formação em relação a qualidade de sono. Os índices significativamente mais alterados do índice foram disfunções diurnas e uso de medicamentos para dormir. Conclusão: A importância da saúde do sono é bem estabelecida, porém a qualidade de sono entre médicos e internos é ruim. Portanto se faz necessário futuras mudanças na área de ensino, atuação e pesquisa.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"50 7","pages":""},"PeriodicalIF":7.6000,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Avaliação da percepção do conhecimento sobre o sono e suas implicações entre médicos e internosAvaliação da percepção do conhecimento sobre o sono e suas implicações entre médicos e internos\",\"authors\":\"Tallulah Spina Tensini, A. 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Avaliação da percepção do conhecimento sobre o sono e suas implicações entre médicos e internosAvaliação da percepção do conhecimento sobre o sono e suas implicações entre médicos e internos
Introdução: O sono é essencial para a qualidade de vida e possui funções fundamentais para o funcionamento do corpo. Sua privação traz consequências negativas na homeostase corporal e na cognição. Essa privação pode tornar-se fator de risco para diversas doenças. Há deficiências no currículo de graduação médica acerca do conhecimento sobre a saúde do sono, acarretando subdiagnósticos e subtratamentos, além de ter consequências no sono para os próprios doutorandos e médicos, afetando assim na sua saúde e no seu desempenho profissional. Objetivo: Avaliar se a percepção do conhecimento do médico sobre o sono adquirido na graduação interfere na promoção da saúde do sono nas esferas pessoal e profissional. Métodos: Estudo observacional de abordagem quantitativa e recorte transversal através de formulário digital. Médicos e internos fizeram parte do estudo. O questionário teve as seguintes etapas: epidemiologia; avaliação subjetiva do conhecimento sobre saúde do sono; aplicação de conhecimentos na vida profissional e pessoal; avaliação da qualidade de sono através do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra foi de 103 participantes. A maioria concordou em ter adquirido conhecimentos sobre a saúde do sono durante a graduação. Durante a anamnese o sono foi o tema menos perguntado. As medidas que favorecem a higiene do sono mais relatadas foram dormir em ambiente adequado e praticar exercícios físicos. Já as desfavoráveis foram uso de eletrônicos no quarto. Não houve diferença significativa entre ano e nível de formação em relação a qualidade de sono. Os índices significativamente mais alterados do índice foram disfunções diurnas e uso de medicamentos para dormir. Conclusão: A importância da saúde do sono é bem estabelecida, porém a qualidade de sono entre médicos e internos é ruim. Portanto se faz necessário futuras mudanças na área de ensino, atuação e pesquisa.
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