Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martins, S. Martins, Viviane Ramos de Freitas
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Este artigo objetiva analisar a dimensão estético-política e literária da autoria feminina negra nas ementas ou planos de aula dos programas de pós-graduação das universidades públicas brasileiras, especificamente da região Nordeste. Pretende-se reconhecer e enfrentar as lacunas institucionais que propagam a hegemonia branca e masculina nas literaturas, estabelecendo aqui um compromisso com a luta antirracista no interior das instituições de ensino superior. O texto também almeja refletir e provocar a discussão da representatividade literária dentro da academia, questionando o cânone. Para tanto, a discussão empreendida está em diálogo com intelectuais como Audre Lorde (2019), Toni Morrison (2019), Conceição Evaristo (2007; 2009), Frantz Fanon (2008), Sueli Carneiro (2005), Edimilson Pereira (2016) etc. Tem-se, como dimensão conclusiva, que há distanciamentos profundos entre as literaturas de autoria feminina (não-negra e negra) e a literatura de autoria masculina nas ementas ou nos planos de curso; o que sinaliza para uma discussão mais ampliada sobre temas como silenciamento, cânone, poder e discurso.