Vinício Soares Cabral, Nayara Gomes de Oliveira, É. Ikegami, Neilzo Nunes Oliveira, Darlene Mara dos Santos Tavares
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Uso da modelagem de equações estruturais na compreensão da incapacidade funcional de idosos com catarata autorreferida
Objetivo: Verificar as associações diretas e indiretas entre variáveis demográficas, econômicas, biopsicossociais e comportamentais com a incapacidade funcional de idosos com catarata autorreferida. Método: Estudo transversal entre 260 idosos com catarata autorreferida e residentes na área urbana de uma microrregião de saúde de Minas Gerais. A coleta dos dados foi realizada nos domicílios mediante a aplicação de instrumentos validados no Brasil. Procederam-se as análises descritiva e de trajetórias (p<0,05). Resultados: O declínio funcional ocorreu de forma hierárquica. O pior desempenho físico associou-se diretamente à maior incapacidade funcional para as atividades básicas (p= 0,003), instrumentais (p<0,001) e avançadas (p= 0,003) da vida diária. A inatividade física esteve associada diretamente à maior incapacidade funcional para as atividades instrumentais (p<0,001) e avançadas (p<0,001). A menor escolaridade (p= 0,020), o maior número de sintomas depressivos (p<0,001) e o menor escore de apoio social (p<0,001) associaram-se diretamente à maior incapacidade funcional para as atividades avançadas, tal como a maior idade (p= 0,001) para as instrumentais. Observaram-se associações indiretas, mediadas pelo pior desempenho físico, entre o sexo feminino e o maior número de morbidades com a incapacidade funcional para as três atividades da vida diária. Conclusão: Idosos com catarata autorreferida apresentaram comprometimento da capacidade funcional relacionado à idade mais avançada, à baixa escolaridade, ao pior desempenho físico, à inatividade física, à presença de sintomas depressivos e ao menor nível de apoio social.