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Este artigo é parte integrante da pesquisa de doutorado que versa sobre o fenômeno dos sem religião. Objetivamos apresentar, por meio das contribuições dos participantes agnósticos, ateus e sem religião com crença, os dados relativos às preferências de lazer destes indivíduos. As preferências reverberam alguns traços identitários e indicam afeições. Consideramos a identidade como um processo dinâmico e parte integrante da (re)composição da memória dos indivíduos no tempo e no espaço. A metodologia utilizada foi mista, composta por referencial teórico e pesquisa de campo, realizada por questionário estruturado digital. A partir das contribuições das pessoas sem religião, concluímos que as atividades compreendidas no escopo da arte são privilegiadas por estes indivíduos. Em contraponto, foi verificada a ausência de menção à religião ou atividades religiosa dentre as preferências. Concluímos que há um processo de reconfiguração identitária e recomposição da memória religiosa, sugestiva de fragilização da herança religiosa. Outrossim, de acordo com os dados, observamos nas pessoas sem religião, indícios de individualização e desinstitucionalização na recepção e vivência da arte, similar ao processo notado no escopo da identificação religiosa.