Karen Salve Coutinho Wolino, Beatriz Oliveira Da Cruz, L. F. M. F. Cardozo, Claudio Tinoco Mesquita, D. Mafra, M. B. Stockler-Pinto
{"title":"食用巴西坚果可减少心肾综合征患者体内的三甲胺 N-氧化物(TMAO)和炎症:简短通讯","authors":"Karen Salve Coutinho Wolino, Beatriz Oliveira Da Cruz, L. F. M. F. Cardozo, Claudio Tinoco Mesquita, D. Mafra, M. B. Stockler-Pinto","doi":"10.12957/demetra.2023.73690","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A disbiose intestinal é uma característica comum na síndrome cardiorrenal e está associada ao aumento de toxinas urêmicas, como o N-óxido de trimetilamina (TMAO), que estão envolvidas com a inflamação e mortalidade cardiovascular. A castanha-do-Brasil (semente típica brasileira) possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, mas não há evidências dos seus efeitos na modulação da microbiota intestinal e redução de toxinas urêmicas. Objetivo: Avaliar o impacto do consumo de castanha-do-Brasil nos níveis de TMAO e marcadores de inflamação em um paciente com síndrome cardiorrenal. Métodos: Um paciente com doença arterial coronariana (66 anos e IMC, 26 kg/m2), estágio 3 da DRC (TFGe 36 mL/min), recebeu uma castanha-do-Brasil por dia durante três meses. Resultados: Os níveis plasmáticos de TMAO e a expressão de mRNA de NF-κB foram reduzidos e a atividade da glutationa peroxidase (GPx) aumentou após esta intervenção. Conclusão: A prescrição de castanha-do-Brasil pode ser uma estratégia promissora para mitigar as complicações relacionadas à síndrome cardiorrenal. Este caso apoia o conceito de “alimento como remédio” visando o fenótipo urêmico na síndrome cardiorrenal.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Consumo de Castanha-do-Brasil reduz o N-óxido de trimetilamina (TMAO) e a inflamação em um paciente com síndrome cardiorrenal: uma comunicação breve\",\"authors\":\"Karen Salve Coutinho Wolino, Beatriz Oliveira Da Cruz, L. F. M. F. Cardozo, Claudio Tinoco Mesquita, D. Mafra, M. B. Stockler-Pinto\",\"doi\":\"10.12957/demetra.2023.73690\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A disbiose intestinal é uma característica comum na síndrome cardiorrenal e está associada ao aumento de toxinas urêmicas, como o N-óxido de trimetilamina (TMAO), que estão envolvidas com a inflamação e mortalidade cardiovascular. A castanha-do-Brasil (semente típica brasileira) possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, mas não há evidências dos seus efeitos na modulação da microbiota intestinal e redução de toxinas urêmicas. Objetivo: Avaliar o impacto do consumo de castanha-do-Brasil nos níveis de TMAO e marcadores de inflamação em um paciente com síndrome cardiorrenal. Métodos: Um paciente com doença arterial coronariana (66 anos e IMC, 26 kg/m2), estágio 3 da DRC (TFGe 36 mL/min), recebeu uma castanha-do-Brasil por dia durante três meses. Resultados: Os níveis plasmáticos de TMAO e a expressão de mRNA de NF-κB foram reduzidos e a atividade da glutationa peroxidase (GPx) aumentou após esta intervenção. Conclusão: A prescrição de castanha-do-Brasil pode ser uma estratégia promissora para mitigar as complicações relacionadas à síndrome cardiorrenal. Este caso apoia o conceito de “alimento como remédio” visando o fenótipo urêmico na síndrome cardiorrenal.\",\"PeriodicalId\":330845,\"journal\":{\"name\":\"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde\",\"volume\":\"19 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-04\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/demetra.2023.73690\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/demetra.2023.73690","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Consumo de Castanha-do-Brasil reduz o N-óxido de trimetilamina (TMAO) e a inflamação em um paciente com síndrome cardiorrenal: uma comunicação breve
Introdução: A disbiose intestinal é uma característica comum na síndrome cardiorrenal e está associada ao aumento de toxinas urêmicas, como o N-óxido de trimetilamina (TMAO), que estão envolvidas com a inflamação e mortalidade cardiovascular. A castanha-do-Brasil (semente típica brasileira) possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, mas não há evidências dos seus efeitos na modulação da microbiota intestinal e redução de toxinas urêmicas. Objetivo: Avaliar o impacto do consumo de castanha-do-Brasil nos níveis de TMAO e marcadores de inflamação em um paciente com síndrome cardiorrenal. Métodos: Um paciente com doença arterial coronariana (66 anos e IMC, 26 kg/m2), estágio 3 da DRC (TFGe 36 mL/min), recebeu uma castanha-do-Brasil por dia durante três meses. Resultados: Os níveis plasmáticos de TMAO e a expressão de mRNA de NF-κB foram reduzidos e a atividade da glutationa peroxidase (GPx) aumentou após esta intervenção. Conclusão: A prescrição de castanha-do-Brasil pode ser uma estratégia promissora para mitigar as complicações relacionadas à síndrome cardiorrenal. Este caso apoia o conceito de “alimento como remédio” visando o fenótipo urêmico na síndrome cardiorrenal.