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O humor gráfico já protagonizou um papel de destaque na cultura de massa. Desde os anos 1980 até hoje, suas produções artísticas seriadas, seja nas charges publicadas cotidianamente na imprensa, seja nas revistas especializadas, tem uma importância extraordinária, mostrando que a arte não só é a manifestação de um tempo, mas a sua própria criação, como veremos no caso da chamada crise de sentido. Mesmo com uma crescente diminuição das assinaturas de jornais e revistas físicos, com a adaptação dos veículos de informação em plataformas digitais sob a forma de websites ou blogs, e com uma maior disseminação dos chamados “memes” na internet, a produção de humor gráfico impresso e na imprensa prevalece e se apresenta como um rico material para pesquisa em História, com uma forma até hoje inovadora de “captação” e atuação da e na realidade.