Allison Bezerra Oliveira, Ricardo Felipe dos Santos, Lígia Mikaelly dos Reis Silva
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Como fontes principais para esta pesquisa, foram utilizados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Tabwin, utilizando os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS como também o Cadastro Nacional de Saúde (CNES). Os dados apontam para a rarefeita e concentrada oferta de serviços médico-hospitalares, sendo que o centro urbano principal (São João dos Patos) não possui tanto destaque na oferta desses serviços, o que, por consequência, impulsiona mais fluxos populacionais, ampliando a rede de contágio a outros municípios da região e aumentando a taxa de contaminados e casos de óbitos pelo novo coronavírus em centros que concentram serviços de saúde.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"49 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ASPECTOS REGIONAIS DA DIFUSÃO DE COVID-19 NA REDE URBANA DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE SÃO JOÃO DOS PATOS, MARANHÃO, BRASIL\",\"authors\":\"Allison Bezerra Oliveira, Ricardo Felipe dos Santos, Lígia Mikaelly dos Reis Silva\",\"doi\":\"10.14393/hygeia2068930\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica de difusão da Covid-19 na rede urbana da Região Geográfica Imediata de São João dos Patos (RGISJP), Maranhão, Brasil. 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ASPECTOS REGIONAIS DA DIFUSÃO DE COVID-19 NA REDE URBANA DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE SÃO JOÃO DOS PATOS, MARANHÃO, BRASIL
Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica de difusão da Covid-19 na rede urbana da Região Geográfica Imediata de São João dos Patos (RGISJP), Maranhão, Brasil. O período de análise considera um ano de pandemia, a ser contado a partir do primeiro caso da doença no Maranhão (20 de março de 2020 a 20 de março de 2021). Trata-se de uma análise espacial empírica, ancorada na sistematização de dados secundários e públicos, seguida de exame qualitativo sobre a polarização e influência urbana na distribuição geográfica dos casos. Considera-se a oferta de equipamentos médico-hospitalares, estabelecimentos e de médicos especialistas como principais impulsionadores na busca por atendimentos por Covid-19, na rede urbana de tais municípios. Como fontes principais para esta pesquisa, foram utilizados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Tabwin, utilizando os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS como também o Cadastro Nacional de Saúde (CNES). Os dados apontam para a rarefeita e concentrada oferta de serviços médico-hospitalares, sendo que o centro urbano principal (São João dos Patos) não possui tanto destaque na oferta desses serviços, o que, por consequência, impulsiona mais fluxos populacionais, ampliando a rede de contágio a outros municípios da região e aumentando a taxa de contaminados e casos de óbitos pelo novo coronavírus em centros que concentram serviços de saúde.