TECNOLOGIAS DIGITAIS, HISTÓRIA E VIOLÊNCIA DE GÊNERO

O presente artigo apresenta um relato descritivo das agruras da tortura em trajetórias femininas de resistência política à ditadura militar brasileira, enfatizando seu protagonismo como resistência. Os depoimentos apresentados, segundo Salgado (2020), são representativos de uma face humanizadora dos anos de 1969-1974, uma vez que foi durante esse período que houve o recrudescimento das perseguições, prisões, torturas, assassinatos e outras formas de violações. Optou-se neste texto por uma metodologia qualitativa de análise crítica centrada nas informações coletadas sobre tema, em distintos suportes (livros, artigos científicos, sites e relatos da CNV), cotejadas com os testemunhos das sobreviventes. Por fim, utilizou-se o MyMaps Google para a construção de um hipermapa expresso em diferentes camadas, com distintas funcionalidades, para catalogar as sínteses de biografias de militantes femininas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Tocantins, que lutaram contra a ditadura militar.Palavras-chave: Tecnologias digitais, História, Ditadura Militar, Violência de gênero.