Larissa Cruz Gatti, Vitória Fernandes Serafim, Júlia Barbosa da Silva Macedo, Agnes Helena Nogueira da Silva, Cecilia Garcia Spadoni, Laura Antonieli Gaetano Santos, Leonardo Azevedo Mobilia Alvares, Priscila Rodrigues Leite Oyama, Livia Marcela dos Santos
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Metodologia: Esta revisão considerou 14 artigos encontrados no PUBMED e 6 artigos no Google Acadêmico, a partir dos descritores (transgender); (hormonal therapy) e (mental health). Foram excluídos estudos datados de mais de 5 anos; textos incompletos; artigos não redigidos em inglês ou português e artigos que não contemplavam, concomitantemente, saúde mental e transgênero. Discussão/Resultados: A população de estudo foi de mulheres e homens transgênero entre 9 e 25 anos. O tempo de análise foi de 3 meses a 5 anos. Dentre os trabalhos, 12 artigos concordam que o acesso à terapia hormonal está associado a melhorias na qualidade de vida e na redução dos índices de depressão e um artigo sugere ausência de mudança clínica, dada a limitação populacional no estudo. Alguns artigos sugeriram a necessidade de ampliar o acesso à terapia hormonal. 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Impacto na saúde mental de jovens trans após terapia de transição hormonal
Introdução: A pessoa transgênero não se identifica com o sexo designado ao nascimento, o que pode ocasionar episódios ansiosos, depressivos e ideações suicidas. Nesse contexto, a terapia de transição hormonal possibilita a obtenção de características do gênero desejado, influenciando na saúde mental dessa população. Objetivos: Compreender os impactos das terapias hormonais na saúde mental de jovens trans e elucidar se há póstumo benefício nesse cenário. Metodologia: Esta revisão considerou 14 artigos encontrados no PUBMED e 6 artigos no Google Acadêmico, a partir dos descritores (transgender); (hormonal therapy) e (mental health). Foram excluídos estudos datados de mais de 5 anos; textos incompletos; artigos não redigidos em inglês ou português e artigos que não contemplavam, concomitantemente, saúde mental e transgênero. Discussão/Resultados: A população de estudo foi de mulheres e homens transgênero entre 9 e 25 anos. O tempo de análise foi de 3 meses a 5 anos. Dentre os trabalhos, 12 artigos concordam que o acesso à terapia hormonal está associado a melhorias na qualidade de vida e na redução dos índices de depressão e um artigo sugere ausência de mudança clínica, dada a limitação populacional no estudo. Alguns artigos sugeriram a necessidade de ampliar o acesso à terapia hormonal. Conclusão: A terapia hormonal associou-se a melhor qualidade de vida e diminuição dos sintomas de depressão e ansiedade, provavelmente devido à identificação com as características físicas adquiridas. Todavia, é necessário rastrear doenças e a saúde mental antes, durante e após a transição hormonal.