Ana Clara Costa Vieira, Miriã Maria Vitoriano Moreira, Renata Uchôa Alves, Igor Guevara
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No campo da medicina, a Simulação Realística(SR) destaca-se como um avanço significativo no aprimoramento do ensino médico, comuma abordagem pedagógica capaz de englobar diversos recursos - pacientes simulados(pessoas treinadas para executar um papel previamente determinado), simuladores dediversas complexidades, além de softwares interativos e estrutura de replicação de cenáriosde atendimento a saúde (PRETO; MAGALHÃES; FERNANDES, 2010). Nesse sentido a SRdesempenha um papel crucial na formação médica, oferecendo abordagem prática eenvolvente para solidificar conceitos teóricos, uma vez que, cria ambientes semelhantes àprática real, permitindo que os alunos vivenciem situações semelhantes à vida real, emambiente seguro e controlado (ISSENBERG, 2003). A integração de pacientes padronizadosem simulação realística destaca-se como uma estratégia altamente eficaz proporcionandoexperiências próximas à realidade e respondendo a necessidade ética de proteger ospacientes, mesmo que em processos de ensino e aprendizagem (ZIV et al., 2003/ OLIVEIRA,2023). Contudo, há de se considerar o objetivo da prática na escolha ou não da utilizaçãodestes recursos, que envolvem estrutura, planejamento e investimentos financeiros. Diantedisso, o presente estudo teve como objetivo analisar a importância da presença dos atores,na perspectiva dos docentes, em Protocolos de Experimento (PE) de SR já aplicados em aulasMedicina e elencar as temáticas nas quais os atores são essenciais. 258 PE de SR foramavaliados e 41 não solicitavam pacientes padronizados, mas se encaixavam na definição desimulação de “alta complexidade” o que demanda uma contextualização, reflexão além dashabilidades psicomotoras já adquiridas. 5 docentes com experiência em SR foramentrevistados e os resultados obtidos em análise descritiva foi organizado em classes:“Paciente Padronizado (ator profissional) não necessário”; “Necessidade de pacientepadronizados (ator profissional) e simuladores”; “Paciente Padronizado (ator profissional)necessário”; “Paciente Padronizado é um simulador e o aúdio é do próprio docente”;“Paciente Padronizado (ator profissional) enriquece, mas não é essencial”. Alguns PEcarecem mais de simuladores que de atores para replicar os sinais do exame físico, como é ocaso da aula de complicações mecânicas do infarto do miocárdio evoluindo para choquecardiogênico. Enquanto a presença do ator é indispensável para promover alguns objetivos,como no caso de aulas de pediatria, e psiquiatria, onde grave parte dos protocolos visamtreinar a comunicação de notícias difíceis.","PeriodicalId":413672,"journal":{"name":"Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa","volume":"68 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Inclusão de pacientes padronizados (atores) em atividades de simulação realística, já utilizadas na graduação de medicina, na perspectiva docente\",\"authors\":\"Ana Clara Costa Vieira, Miriã Maria Vitoriano Moreira, Renata Uchôa Alves, Igor Guevara\",\"doi\":\"10.5102/pic.n0.2022.9582\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Com a progressão das tecnologias e do ensino superior em saúde, a graduação médicapassou por notável evolução, abandonando a abordagem tradicional centrada no professor,para abraçar um modelo que coloca o aluno como sujeito do seu processo de aprendizado.Para isso, é essencial que os estudantes participem ativamente nas atividades propostas,uma vez que, a escuta de aulas expositivas já não é suficiente para empoderar o aluno no seudesenvolvimento formativo (DEBALD, 2015). 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Inclusão de pacientes padronizados (atores) em atividades de simulação realística, já utilizadas na graduação de medicina, na perspectiva docente
Com a progressão das tecnologias e do ensino superior em saúde, a graduação médicapassou por notável evolução, abandonando a abordagem tradicional centrada no professor,para abraçar um modelo que coloca o aluno como sujeito do seu processo de aprendizado.Para isso, é essencial que os estudantes participem ativamente nas atividades propostas,uma vez que, a escuta de aulas expositivas já não é suficiente para empoderar o aluno no seudesenvolvimento formativo (DEBALD, 2015). No campo da medicina, a Simulação Realística(SR) destaca-se como um avanço significativo no aprimoramento do ensino médico, comuma abordagem pedagógica capaz de englobar diversos recursos - pacientes simulados(pessoas treinadas para executar um papel previamente determinado), simuladores dediversas complexidades, além de softwares interativos e estrutura de replicação de cenáriosde atendimento a saúde (PRETO; MAGALHÃES; FERNANDES, 2010). Nesse sentido a SRdesempenha um papel crucial na formação médica, oferecendo abordagem prática eenvolvente para solidificar conceitos teóricos, uma vez que, cria ambientes semelhantes àprática real, permitindo que os alunos vivenciem situações semelhantes à vida real, emambiente seguro e controlado (ISSENBERG, 2003). A integração de pacientes padronizadosem simulação realística destaca-se como uma estratégia altamente eficaz proporcionandoexperiências próximas à realidade e respondendo a necessidade ética de proteger ospacientes, mesmo que em processos de ensino e aprendizagem (ZIV et al., 2003/ OLIVEIRA,2023). Contudo, há de se considerar o objetivo da prática na escolha ou não da utilizaçãodestes recursos, que envolvem estrutura, planejamento e investimentos financeiros. Diantedisso, o presente estudo teve como objetivo analisar a importância da presença dos atores,na perspectiva dos docentes, em Protocolos de Experimento (PE) de SR já aplicados em aulasMedicina e elencar as temáticas nas quais os atores são essenciais. 258 PE de SR foramavaliados e 41 não solicitavam pacientes padronizados, mas se encaixavam na definição desimulação de “alta complexidade” o que demanda uma contextualização, reflexão além dashabilidades psicomotoras já adquiridas. 5 docentes com experiência em SR foramentrevistados e os resultados obtidos em análise descritiva foi organizado em classes:“Paciente Padronizado (ator profissional) não necessário”; “Necessidade de pacientepadronizados (ator profissional) e simuladores”; “Paciente Padronizado (ator profissional)necessário”; “Paciente Padronizado é um simulador e o aúdio é do próprio docente”;“Paciente Padronizado (ator profissional) enriquece, mas não é essencial”. Alguns PEcarecem mais de simuladores que de atores para replicar os sinais do exame físico, como é ocaso da aula de complicações mecânicas do infarto do miocárdio evoluindo para choquecardiogênico. Enquanto a presença do ator é indispensável para promover alguns objetivos,como no caso de aulas de pediatria, e psiquiatria, onde grave parte dos protocolos visamtreinar a comunicação de notícias difíceis.