João Vitor Fraianella Teixeira de Godoy, Camila Alves Sobral, Tainá Rodrigues de Oliveira Zamian, Fernanda Meireles dos Reis, Gabriela Barroso de Almeida, Paula Cristina Guimarães, P. Griska, Danielle Baccarelli da Silva, M. A. Barros
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O tétano é causado pelas toxinas sintetizadas pelo Clostridium tetani, bactéria Gram-positiva, esporulada e anaeróbica obrigatória. A espécie equina possui uma alta exposição e sensibilidade ao patógeno. Sendo assim, as medidas profiláticas como vacinação, antissepsia de feridas com água oxigenada e soro antitetânico em feridas cirúrgicas são necessárias Os sinais clínicos apresentados são a principal ferramenta diagnóstica, pois na maioria das vezes os sinais são patognomônicos, sendo eles posição de cavalete, andar rígido, cauda em bandeira, protusão de 3ª pálpebra, sensibilidade a estímulos sonoros e luminosos, dispneia e disfagia. A toxi-infecção ocorre a partir de feridas pré-existentes ou decorrente de lesões gastrointestinais. O objetivo deste estudo é relatar um caso de tétano em uma égua de 10 anos, SRD, abordando características diagnósticas e terapêuticas. O tratamento clínico se demonstrou eficaz, com resultados satisfatórios após aplicação intratecal e intravenosa de soro antitetânico, somados com antibioticoterapia e medicações que promovem relaxamento