Iran Alves da Silva, Maria Clara Marques Corrêa Messias, M. Weller
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O tamanho amostral variou entre 23 e 662 participantes. Nos 12 artigos analisados identificou-se que a maioria dos trabalhos representou estudos descritivos (N= 09), comparando possíveis fatores de risco em grupos de pacientes baseando-se na identificação dos fatores de risco em estudos internacionais. Outros estudos do tipo caso- controle (N= 03) aplicaram métodos analíticos de estatística para identificar os fatores de risco. A história familiar, o tabagismo, o sedentarismo, a ancestralidade africana e o uso prolongado de medicamentos foram os fatores de risco mais frequentes identificados nos 12 estudos. 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Fatores de Risco Associados ao Desenvolvimento do Câncer de Próstata: uma Revisão da Literatura Brasileira
Objetivo: Analisar estudos sobre os fatores de risco associados com o desenvolvimento do câncer de próstata (CP) no Brasil. Material e Método: A busca de estudos originais dos tipos caso-controle, transversal e de coorte nos últimos 10 anos, ocorreu nas bases de dados, Google acadêmico, LILACS, Medline e SciELO. Utilizou os seguintes descritores: “Neoplasias da Próstata”; “Fatores de Risco” e “Brasil” e seus sinônimos. Ao realizar a busca foi encontrado um total de 3.454 estudos e destes foram incluídos 12 publicações que cumpriram os critérios à síntese dessa revisão. Resultados: Os artigos selecionados tiveram origem nas seguintes regiões do Brasil, região Nordeste apresentou seis estudos dos selecionados, três no Sudeste, dois no Sul e um no Centro-oeste. O tamanho amostral variou entre 23 e 662 participantes. Nos 12 artigos analisados identificou-se que a maioria dos trabalhos representou estudos descritivos (N= 09), comparando possíveis fatores de risco em grupos de pacientes baseando-se na identificação dos fatores de risco em estudos internacionais. Outros estudos do tipo caso- controle (N= 03) aplicaram métodos analíticos de estatística para identificar os fatores de risco. A história familiar, o tabagismo, o sedentarismo, a ancestralidade africana e o uso prolongado de medicamentos foram os fatores de risco mais frequentes identificados nos 12 estudos. Concluões: A maioria dos estudos brasileiros até hoje são descritivos e existem apenas poucos estudos do tipo caso-controle, sendo muito provável que existem mais fatores de risco e que eles podem variar em diferentes populações do país.