Janiel Conceição da Silva, Giana Gislanne da Silva de Sousa, Rayanne Alves de Oliveira, Lívia Fernanda Siqueira Santos, Isaura Letícia Tavares Palmeira Rolim, Lívia Maia Pascoal, Janaina Miranda Bezerra, Floracy Stabnow Santos, Ana Clara Pereira Resende da Costa, Marcelino Santos Neto
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Determinaram-se as taxas de incidência padronizadas pela idade por municípios do estado e a autocorrelação espacial foi verificada por meio dos índices de Moran global e local. Resultados: Foram registrados 386.567 casos, dos quais a maioria era do sexo feminino, raça/cor parda, idade de 30 a 39 anos, com critério de diagnóstico laboratorial, realizado em laboratório público, sem comorbidade e que não evoluíram para óbito. Observou-se autocorrelação espacial positiva das taxas de incidência na primeira e segunda onda da doença, sendo identificados clusters de alto risco, estatisticamente significantes, principalmente na região centro-sul do estado. 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CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA E AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE COVID-19 NO ESTADO DO MARANHÃO
Objetivo: Descrever as características clínico-epidemiológicas e a autocorrelação espacial da COVID-19 no estado do Maranhão. Método: Trata-se de um estudo descritivo e ecológico, tendo como unidades ecológicas de análise os municípios do estado. Foram considerados todos os casos novos de COVID-19, registrados entre março de 2020 e janeiro de 2022, junto ao Sistema de Notificação da COVID-19 do Maranhão. As variáveis clínico-epidemiológicas foram analisadas por meio da estatística descritiva. Determinaram-se as taxas de incidência padronizadas pela idade por municípios do estado e a autocorrelação espacial foi verificada por meio dos índices de Moran global e local. Resultados: Foram registrados 386.567 casos, dos quais a maioria era do sexo feminino, raça/cor parda, idade de 30 a 39 anos, com critério de diagnóstico laboratorial, realizado em laboratório público, sem comorbidade e que não evoluíram para óbito. Observou-se autocorrelação espacial positiva das taxas de incidência na primeira e segunda onda da doença, sendo identificados clusters de alto risco, estatisticamente significantes, principalmente na região centro-sul do estado. Conclusão: Tais achados podem auxiliar a gestão, os sistemas e os serviços de saúde na implementação de medidas direcionadas à mitigação e ao controle da doença, subsidiando a redução de disparidades de saúde e desigualdades sociais no estado do Maranhão.