Suelen Caroline dos Santos da Luz, J. R. Pereira, Luciana Lopes Fortes Ribas, Giovana Bomfim de Alcantara, H. S. Koehler, K. C. Zuffellato-Ribas
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Em seguida, os explantes passaram por lavagens em água destilada esterilizada, sendo transferidos para frasco com água esterilizada contendo 0,1 g L-1 de polivinilpirrolidona (PVP). Os segmentos foram inoculados em meio MS/2, acrescido de 0,5 g L-1 de PVP e foram mantidos em sala de crescimento (25 ± 2ºC), no escuro. Após 30 dias, avaliaram-se as porcentagens de contaminação fúngica, bacteriana, oxidação e sobrevivência. As melhores respostas para sobrevivência (74%) ocorreram no tratamento sem uso de Cercobin®875WG, com imersão em 0,05% de HgCl₂. A presença de bactérias foi baixa em todos os tratamentos, indicando a eficácia do HgCl₂ no controle bacteriano. Os índices de oxidação foram maiores nos tratamentos que receberam imersão em Cercobin®875WG. Para controle de contaminação fúngica, o tratamento mais eficaz foi a imersão em Cercobin®875WG, seguido de imersão em 0,05% HgCl2, com apenas 8% de fungos. 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Diferentes tratamentos de desinfestação in vitro na micropropagação de segmentos nodais de Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (canela-sassafrás)
A micropropagação de segmentos nodais é uma alternativa de propagação para espécies que apresentam desafios na sua propagação sexuada, relacionados à germinação de sementes, como Ocotea odorifera. Partindo do pressuposto que a desinfestação é essencial para o êxito de um protocolo de micropropagação, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do cloreto de mercúrio (HgCl2) e do fungicida Cercobin®875WG na desinfestação de segmentos nodais de canela-sassafrás. Brotações apicais de até 4 cm foram submetidas a tratamentos utilizando fungicida Cercobin®875WG (2 g L-1) (2 horas), álcool 70% (1 minuto) e HgCl₂ nas concentrações de 0,2, 0,1 e 0,05%, por 15 minutos. Em seguida, os explantes passaram por lavagens em água destilada esterilizada, sendo transferidos para frasco com água esterilizada contendo 0,1 g L-1 de polivinilpirrolidona (PVP). Os segmentos foram inoculados em meio MS/2, acrescido de 0,5 g L-1 de PVP e foram mantidos em sala de crescimento (25 ± 2ºC), no escuro. Após 30 dias, avaliaram-se as porcentagens de contaminação fúngica, bacteriana, oxidação e sobrevivência. As melhores respostas para sobrevivência (74%) ocorreram no tratamento sem uso de Cercobin®875WG, com imersão em 0,05% de HgCl₂. A presença de bactérias foi baixa em todos os tratamentos, indicando a eficácia do HgCl₂ no controle bacteriano. Os índices de oxidação foram maiores nos tratamentos que receberam imersão em Cercobin®875WG. Para controle de contaminação fúngica, o tratamento mais eficaz foi a imersão em Cercobin®875WG, seguido de imersão em 0,05% HgCl2, com apenas 8% de fungos. Considerando os melhores resultados, recomenda-se o uso de solução de 0,05% de HgCl2.