Rodrigo Oliveira da Fonsêca, M. Telles, M. Peixoto, M. Ferreira, M. Dutra, Gustavo Fontoura Souza, Jordana Crislayne de Lima Paiva
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Foi verificada a evolução da oferta das taxas entre 2019 e 2020 e realizada a análise descritiva dos tipos de atividades coletivas registrados. Resultados: Observou-se variabilidade nas taxas ao longo dos anos, com maiores desempenhos nas UFs das regiões Nordeste e Sudeste e menores amplitudes nas UFs da região Norte. Entre 2019 e 2020, houve declínio nacional na evolução das taxas, acompanhado por reduções mais expressivas no Ceará (-16,82%), para a oferta de fonoaudiólogos na APS; no Acre (-93,99%), para os atendimentos individuais; e em Roraima (-97,20%), para as atividades coletivas. O atendimento em grupo foi a atividade coletiva predominante no Brasil, enquanto a mobilização social foi a menos exercida. Conclusão: Os resultados apontam discrepâncias na oferta das taxas de fonoaudiólogos na APS e de atendimentos individuais e atividades coletivas no NASF-AB e singularidades na distribuição dessas atividades entre as UFs. 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FONOAUDIOLOGIA E ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL: OFERTA DE PROFISSIONAIS, AÇÕES NO NASF-AB E IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19
Objetivo: Descrever a distribuição espacial e temporal da oferta de fonoaudiólogos na Atenção Primária à Saúde (APS) e de atendimentos individuais e atividades coletivas no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) e os impactos com a pandemia de Covid-19 nas Unidades da Federação (UFs) do Brasil entre 2016 e 2021. Método: Estudo ecológico, descritivo, com dados secundários, no qual foram calculadas taxas de fonoaudiólogos na APS e de atendimentos individuais e atividades coletivas no NASF-AB. As taxas foram representadas espacialmente em mapas coropléticos, com Análise Exploratória de Dados Espaciais pelo software QGIS. Foi verificada a evolução da oferta das taxas entre 2019 e 2020 e realizada a análise descritiva dos tipos de atividades coletivas registrados. Resultados: Observou-se variabilidade nas taxas ao longo dos anos, com maiores desempenhos nas UFs das regiões Nordeste e Sudeste e menores amplitudes nas UFs da região Norte. Entre 2019 e 2020, houve declínio nacional na evolução das taxas, acompanhado por reduções mais expressivas no Ceará (-16,82%), para a oferta de fonoaudiólogos na APS; no Acre (-93,99%), para os atendimentos individuais; e em Roraima (-97,20%), para as atividades coletivas. O atendimento em grupo foi a atividade coletiva predominante no Brasil, enquanto a mobilização social foi a menos exercida. Conclusão: Os resultados apontam discrepâncias na oferta das taxas de fonoaudiólogos na APS e de atendimentos individuais e atividades coletivas no NASF-AB e singularidades na distribuição dessas atividades entre as UFs. A pandemia ocasionou efeitos acentuados nas ações de fonoaudiólogos no NASF-AB.