Elayne Katia dos Santos Galvão, J. Pezzopane, J. V. Toledo, Talita Miranda Teixeira Xavier, M. Fonseca, Elbya Leão Gibson
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Durante 125 dias, mudas dos dois morfotipos cresceram sob quatro condições atmosféricas de DPVar e temperatura: Baixo déficit de pressão de vapor e baixa temperatura (DPVar↓ + T↓), Baixo déficit de pressão de vapor com alta temperatura (DPVar↓ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor e alta temperatura (DPVar↑ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor com baixa temperatura (DPVar↑ + T↓). Foram avaliadas as características fisiológicas, relacionadas às trocas gasosas foliares, e o crescimento. Como resultado, as variações climáticas de DPVar e temperatura ocasionaram diferentes mecanismos de aclimatação fisiológica e crescimento nos morfotipos de Paubrasilia echinata. Sob alta demanda e alta temperatura o morfotipo de folíolo pequeno realizou um ajustamento estomático que favoreceu a homeostase das suas relações de carbono e obteve maior crescimento frente as demais condições climáticas, enquanto o morfotipo folíolo médio apresentou um menor ajuste estomático, aparentemente priorizando a manutenção do seu status hídrico e assim apresentou baixa eficiência no uso da água e menor crescimento. Já quando submetidos aos ambientes de baixa temperatura independentemente do DPVar, a estratégia fisiológica do morfotipo médio propiciou o seu maior crescimento. 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Estratégias de aclimatação fisiológica de morfotipos de Paubrasilia echinata sob diferentes demandas atmosféricas
As condições climáticas em especial as variações de demanda atmosférica, condicionam as respostas fisiológicas e o crescimento de espécies florestais. Neste sentido, o presente estudo objetivou investigar a influência dos efeitos conjugados da variação do déficit de pressão de vapor (DPVar) e da temperatura do ar na ecofisiologia de dois morfotipos de Paubrasilia echinata (folíolos pequeno e médio). Buscou-se compreender os mecanismos de aclimatação fisiológica e mensurar o crescimento de ambos os morfotipos em distintas combinações de DPVar e temperatura. Para isso, foram realizados experimentos em casas de vegetação climatizadas, em delineamento inteiramente casualizado. Durante 125 dias, mudas dos dois morfotipos cresceram sob quatro condições atmosféricas de DPVar e temperatura: Baixo déficit de pressão de vapor e baixa temperatura (DPVar↓ + T↓), Baixo déficit de pressão de vapor com alta temperatura (DPVar↓ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor e alta temperatura (DPVar↑ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor com baixa temperatura (DPVar↑ + T↓). Foram avaliadas as características fisiológicas, relacionadas às trocas gasosas foliares, e o crescimento. Como resultado, as variações climáticas de DPVar e temperatura ocasionaram diferentes mecanismos de aclimatação fisiológica e crescimento nos morfotipos de Paubrasilia echinata. Sob alta demanda e alta temperatura o morfotipo de folíolo pequeno realizou um ajustamento estomático que favoreceu a homeostase das suas relações de carbono e obteve maior crescimento frente as demais condições climáticas, enquanto o morfotipo folíolo médio apresentou um menor ajuste estomático, aparentemente priorizando a manutenção do seu status hídrico e assim apresentou baixa eficiência no uso da água e menor crescimento. Já quando submetidos aos ambientes de baixa temperatura independentemente do DPVar, a estratégia fisiológica do morfotipo médio propiciou o seu maior crescimento. Os morfotipos pequeno e médio apresentam respostas fisiologias e estratégias de aclimatação contrastantes quando submetidos as variações de demanda atmosférica.