J. B. Costa Neto, Silvana Nunes Barreto, Natanael da Silva Rodrigues, Caroline Souza Pamplona da Silva, K. T. O. Pereira, C. C. Albuquerque
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Potencial alelopático do hidrolato de Hyptis suaveolens (L.) na germinação de Alface (Lactuca sativa)
Este estudo objetivou avaliar o efeito do hidrolato de Hyptis suaveolens (L.) na germinação e subsequente crescimento das plântulas de Alface. O hidrolato foi obtido pela destilação das folhas da planta, e as sementes foram submetidas a três tratamentos: hidrolato de Hyptis 100%, 50% e controle com água destilada. A germinação ocorreu em papel-filtro umedecido com essas soluções, em uma câmara de germinação a 25ºC por 10 dias. A análise estatística foi realizada utilizando o teste de Tukey no programa Sisvar. Os resultados indicaram que o hidrolato a 100% atrasou a germinação em comparação com o controle, embora não tenha afetado estatisticamente a taxa de germinação. Quanto às plântulas, observou-se que a parte aérea foi menor nos tratamentos com hidrolato (50% e 100%) em comparação com o controle, mas não houve diferença significativa na raiz. A proporção do comprimento da plântula em relação à raiz e à parte aérea foi maior nos tratamentos com hidrolato. Em resumo, conclui-se que o hidrolato de H. suaveolens influenciou a velocidade de germinação e o desenvolvimento da parte aérea das plântulas, mas não afetou sua massa seca. Isso sugere que o hidrolato não possui potencial como agente alelopático, mas influencia no desenvolvimento das plântulas.