Giseli Spada, Vander Monteiro da Conceição, Maíra Rossetto, D. Bando, J. Friestino
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Foram investigados os registros de cuidados ofertados para as faixas etárias de 0 a 29 anos de idade. Para caracterização do cuidado paliativo, seguiu-se a denominação já apresentada para literatura. A Macrorregião da Grande Florianópolis foi a única a apresentar registros de internação domiciliar. No geral, houve queda nos atendimentos durante o primeiro ano de pandemia da COVID-19. Identificou-se que a distribuição não foi homogênea em todas as macrorregiões, porém foi notória a disparidade de oferta de registros de procedimentos no domicílio, o que nos leva a refletir se o baixo número reflete somente o pouco atendimento realizado, ou a falta de registros em sistemas vinculados à produtividade no SUS. 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CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIARES OFERTADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO ESTADO DE SANTA CATARINA, PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS
Os cuidados paliativos são regidos pelos princípios de reafirmação de importância da vida. Para crianças, adolescentes e adultos jovens, esse cuidado integral realizado por uma equipe multiprofissional tem se mostrado como um desafio, principalmente no que diz respeito ao cuidado domiciliar. Sendo assim, objetiva-se conhecer oferta de serviços de cuidados paliativos em oncologia pediátrica e adultos jovens, no domicílio, bem como a cobertura da assistência por região de saúde em Santa Catarina. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), para o estado de Santa Catarina, nos anos de 2018 a 2021. Foram investigados os registros de cuidados ofertados para as faixas etárias de 0 a 29 anos de idade. Para caracterização do cuidado paliativo, seguiu-se a denominação já apresentada para literatura. A Macrorregião da Grande Florianópolis foi a única a apresentar registros de internação domiciliar. No geral, houve queda nos atendimentos durante o primeiro ano de pandemia da COVID-19. Identificou-se que a distribuição não foi homogênea em todas as macrorregiões, porém foi notória a disparidade de oferta de registros de procedimentos no domicílio, o que nos leva a refletir se o baixo número reflete somente o pouco atendimento realizado, ou a falta de registros em sistemas vinculados à produtividade no SUS. A realização do estudo permitiu identificar disparidades entre a cobertura e acesso da população a esta modalidade de cuidado.