Luciana Martins da Rosa, Maria Eduarda Hames, Mirella Dias, Luciana Puchalski Kalinke, Claudia Manuela Siqueira de Oliveira, María Angélica Arzuaga-Salazar
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Materiais e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, período 2016-2020, coletado entre outubro/2020 e fevereiro/2021, em prontuários de mulheres com câncer ginecológico tratadas com braquiterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas (Brasil). As variáveis abrangeram dados sociodemográficos e condições ginecológicas no seguimento do tratamento. Na análise aplicou-se estatística descritiva, teste de qui-quadrado, Exato de Fisher e de Mann-Whitney. Resultados: 519 prontuários foram incluídos na investigação; as análises mostraram associações significativas entre topografia e estadiamento (p<0,001), escolaridade (p=0,004) e idade (p<0,001); a comparação entre a distribuição da dose de radiação ionizante mostrou diferença com a categoria manutenção da relação sexual (p=0,006); a comparação entre as proporções da manutenção da relação sexual e uso do dilatador vaginal foi significativa (p<0,001); 49,10% (131) aderiram ao uso do dilatador vaginal; 24,50% (127) não mantiveram a relação sexual e não aderiram ao uso do dilatador. Discussão: Evidencia-se que as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Conclusões: A adesão encontrada no uso do dilatador afirma as contribuições e a necessidade de educação em saúde por enfermeiros e fisioterapeutas durante e no seguimento do tratamento.\nComo citar este artigo: Rosa, Luciana Martins da; Hames, Maria Eduarda; Dias, Mirella; Kalinke, Luciana Puchalski; Oliveira, Claudia Manuela Siqueira de; Arzuaga-Salazar, María Angélica. A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica. 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Resultados: 519 prontuários foram incluídos na investigação; as análises mostraram associações significativas entre topografia e estadiamento (p<0,001), escolaridade (p=0,004) e idade (p<0,001); a comparação entre a distribuição da dose de radiação ionizante mostrou diferença com a categoria manutenção da relação sexual (p=0,006); a comparação entre as proporções da manutenção da relação sexual e uso do dilatador vaginal foi significativa (p<0,001); 49,10% (131) aderiram ao uso do dilatador vaginal; 24,50% (127) não mantiveram a relação sexual e não aderiram ao uso do dilatador. Discussão: Evidencia-se que as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. 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A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica
Highlights
Condições sociais e ginecológicas interferem na presença de estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após braquiterapia pélvica.
Cerca de 25% não são sexualmente ativas e não aderem ao uso de dilatador vaginal após braquiterapia pélvica.
Cerca de 50% aderiram ao uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica.
A educação em saúde após a braquiterapia contribui para a adesão ao uso de dilatadores vaginais.
Introdução: Para prevenir a estenose vaginal é recomendado o uso de dilatador vaginal. Objetivo: Analisar dados sociodemográficos, condições ginecológicas e o uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Materiais e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, período 2016-2020, coletado entre outubro/2020 e fevereiro/2021, em prontuários de mulheres com câncer ginecológico tratadas com braquiterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas (Brasil). As variáveis abrangeram dados sociodemográficos e condições ginecológicas no seguimento do tratamento. Na análise aplicou-se estatística descritiva, teste de qui-quadrado, Exato de Fisher e de Mann-Whitney. Resultados: 519 prontuários foram incluídos na investigação; as análises mostraram associações significativas entre topografia e estadiamento (p<0,001), escolaridade (p=0,004) e idade (p<0,001); a comparação entre a distribuição da dose de radiação ionizante mostrou diferença com a categoria manutenção da relação sexual (p=0,006); a comparação entre as proporções da manutenção da relação sexual e uso do dilatador vaginal foi significativa (p<0,001); 49,10% (131) aderiram ao uso do dilatador vaginal; 24,50% (127) não mantiveram a relação sexual e não aderiram ao uso do dilatador. Discussão: Evidencia-se que as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Conclusões: A adesão encontrada no uso do dilatador afirma as contribuições e a necessidade de educação em saúde por enfermeiros e fisioterapeutas durante e no seguimento do tratamento.
Como citar este artigo: Rosa, Luciana Martins da; Hames, Maria Eduarda; Dias, Mirella; Kalinke, Luciana Puchalski; Oliveira, Claudia Manuela Siqueira de; Arzuaga-Salazar, María Angélica. A estenose vaginal e o uso do dilatador após a braquiterapia pélvica. Revista Cuidarte. 2024;15(2):e3309. https://doi.org/10.15649/cuidarte.3309