Amanda Alevato de Sant’Anna, Adriana Leitão Martins, Jean Carlos Da Silva Gomes
{"title":"与过去有关的完成时方面:巴西葡萄牙语中的语言变现分析","authors":"Amanda Alevato de Sant’Anna, Adriana Leitão Martins, Jean Carlos Da Silva Gomes","doi":"10.15517/rfl.v50i2.60553","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetiva-se, nesta pesquisa, investigar a representação sintática do aspecto perfect. Mais especificamente, pretende-se verificar as realizações morfossintáticas de perfect universal (PU), resultativo (PRes) e experiencial (PEx) associados ao tempo passado e ao modo indicativo no português brasileiro (PB). Para tanto, foram analisadas cinco horas de fala espontânea e foi aplicado um teste de preenchimento de lacunas a 62 falantes nativos do PB. Os resultados evidenciam que o PU é veiculado por meio de pretérito imperfeito e “estar” no pretérito imperfeito + gerúndio; o PRes é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito simples e “acabar” no pretérito mais-que-perfeito composto com auxiliar “ter” + preposição “de” + infinitivo; e o PEx é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito simples. Os resultados corroboram a proposta de Rodrigues e Martins (2019) de que há três sintagmas de perfect na árvore sintática: o Sintagma de Perfect Universal (UPerfP) para o PU, o Sintagma de Perfect Resultativo (ResPerfP) para o PRes e o Sintagma de Perfect Experiencial (ExPerfP) para o PEx.","PeriodicalId":516173,"journal":{"name":"Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Aspecto perfect associado ao passado: uma análise das realizações linguísticas no português brasileiro\",\"authors\":\"Amanda Alevato de Sant’Anna, Adriana Leitão Martins, Jean Carlos Da Silva Gomes\",\"doi\":\"10.15517/rfl.v50i2.60553\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetiva-se, nesta pesquisa, investigar a representação sintática do aspecto perfect. Mais especificamente, pretende-se verificar as realizações morfossintáticas de perfect universal (PU), resultativo (PRes) e experiencial (PEx) associados ao tempo passado e ao modo indicativo no português brasileiro (PB). Para tanto, foram analisadas cinco horas de fala espontânea e foi aplicado um teste de preenchimento de lacunas a 62 falantes nativos do PB. Os resultados evidenciam que o PU é veiculado por meio de pretérito imperfeito e “estar” no pretérito imperfeito + gerúndio; o PRes é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito simples e “acabar” no pretérito mais-que-perfeito composto com auxiliar “ter” + preposição “de” + infinitivo; e o PEx é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito simples. Os resultados corroboram a proposta de Rodrigues e Martins (2019) de que há três sintagmas de perfect na árvore sintática: o Sintagma de Perfect Universal (UPerfP) para o PU, o Sintagma de Perfect Resultativo (ResPerfP) para o PRes e o Sintagma de Perfect Experiencial (ExPerfP) para o PEx.\",\"PeriodicalId\":516173,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica\",\"volume\":\"46 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15517/rfl.v50i2.60553\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15517/rfl.v50i2.60553","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Aspecto perfect associado ao passado: uma análise das realizações linguísticas no português brasileiro
Objetiva-se, nesta pesquisa, investigar a representação sintática do aspecto perfect. Mais especificamente, pretende-se verificar as realizações morfossintáticas de perfect universal (PU), resultativo (PRes) e experiencial (PEx) associados ao tempo passado e ao modo indicativo no português brasileiro (PB). Para tanto, foram analisadas cinco horas de fala espontânea e foi aplicado um teste de preenchimento de lacunas a 62 falantes nativos do PB. Os resultados evidenciam que o PU é veiculado por meio de pretérito imperfeito e “estar” no pretérito imperfeito + gerúndio; o PRes é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito simples e “acabar” no pretérito mais-que-perfeito composto com auxiliar “ter” + preposição “de” + infinitivo; e o PEx é veiculado por meio de pretérito mais-que-perfeito composto (com auxiliares “ter” e “haver”), pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito simples. Os resultados corroboram a proposta de Rodrigues e Martins (2019) de que há três sintagmas de perfect na árvore sintática: o Sintagma de Perfect Universal (UPerfP) para o PU, o Sintagma de Perfect Resultativo (ResPerfP) para o PRes e o Sintagma de Perfect Experiencial (ExPerfP) para o PEx.