Leyciane de Oliveira Silva, Mauricio Fumio Sybuia, Angela Maria Campagna
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Aproximadamente 30% dos participantes relataram usar psicofármacos, sendo os mais referidos os antidepressivos. A maioria dos respondentes não relatou apresentar reação adversa (85,0%), e iniciou o uso após o auge da pandemia. Os principais motivos para o uso foi a ansiedade (70,0%), e a depressão (55,0%). Existiu uma boa adesão ao tratamento para a maioria dos participantes (80,0%), e não fizeram acompanhamento com profissional da saúde (49,0%). A administração de múltiplos medicamentos não foi reportada pela a maioria dos respondentes (68,0%), e 36,0% praticam exercício físico toda semana. Os infectados pelo coronavírus representaram quase 60% da amostra, se trataram com medicamentos diversos (81,0%), e não apresentaram nenhuma reação adversa (36%). Os respondentes manifestaram medo de se infectar (41,0%) e ansiedade (39,0%). Sobre o surgimento de algum transtorno, temos os que relataram ter ficado tudo bem (70,0%) e os que ficaram ansiosos (23,0%). As sequelas relatadas foram perda de memória, fadiga e dificuldade de raciocínio. A pandemia da COVID-19 impactou na saúde física e principalmente na saúde mental de muitos indivíduos. Assim, é muito importante a atenção farmacêutica ou de algum outro profissional da saúde em meio á sociedade, sobretudo para o público que faz o uso de medicamentos sujeito a controle especial, a fim de minimizar as reações adversas que podem ocorrer, orientar para o uso racional desses medicamentos, favorecendo a adesão ao tratamento, e proporcionando uma excelente qualidade de vida para esses indivíduos.","PeriodicalId":510442,"journal":{"name":"REVISTA FOCO","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"IMPACTO DA PANDEMIA DO CORONAVIRUS DISEASE (COVID-19) NO USO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL\",\"authors\":\"Leyciane de Oliveira Silva, Mauricio Fumio Sybuia, Angela Maria Campagna\",\"doi\":\"10.54751/revistafoco.v17n7-129\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Estudos têm demonstrado existência da associação entre a pandemia da COVID-19 e o aumento de agravamento e/ou surgimento de transtornos psiquiátricos. 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IMPACTO DA PANDEMIA DO CORONAVIRUS DISEASE (COVID-19) NO USO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL
Estudos têm demonstrado existência da associação entre a pandemia da COVID-19 e o aumento de agravamento e/ou surgimento de transtornos psiquiátricos. Como resultado, pode ter aumentado o uso de psicofármacos, a fim de diminuir os sintomas psicológicos causados durante a pandemia. O objetivo deste estudo foi estimar o uso de psicofármacos e fatores associados á COVID-19. Os participantes responderam um questionário sobre o uso de medicamentos sujeitos a controle especial. O estudo foi realizado de setembro de 2022 a março de 2023, e as informações foram agrupadas calculando o N e %. A amostra total foi composta por 75 respondentes, sendo a maior parte mulheres (79,0%), e a faixa etária entre 20 a 30 anos. Aproximadamente 30% dos participantes relataram usar psicofármacos, sendo os mais referidos os antidepressivos. A maioria dos respondentes não relatou apresentar reação adversa (85,0%), e iniciou o uso após o auge da pandemia. Os principais motivos para o uso foi a ansiedade (70,0%), e a depressão (55,0%). Existiu uma boa adesão ao tratamento para a maioria dos participantes (80,0%), e não fizeram acompanhamento com profissional da saúde (49,0%). A administração de múltiplos medicamentos não foi reportada pela a maioria dos respondentes (68,0%), e 36,0% praticam exercício físico toda semana. Os infectados pelo coronavírus representaram quase 60% da amostra, se trataram com medicamentos diversos (81,0%), e não apresentaram nenhuma reação adversa (36%). Os respondentes manifestaram medo de se infectar (41,0%) e ansiedade (39,0%). Sobre o surgimento de algum transtorno, temos os que relataram ter ficado tudo bem (70,0%) e os que ficaram ansiosos (23,0%). As sequelas relatadas foram perda de memória, fadiga e dificuldade de raciocínio. A pandemia da COVID-19 impactou na saúde física e principalmente na saúde mental de muitos indivíduos. Assim, é muito importante a atenção farmacêutica ou de algum outro profissional da saúde em meio á sociedade, sobretudo para o público que faz o uso de medicamentos sujeito a controle especial, a fim de minimizar as reações adversas que podem ocorrer, orientar para o uso racional desses medicamentos, favorecendo a adesão ao tratamento, e proporcionando uma excelente qualidade de vida para esses indivíduos.