Lavínia Campos Farias, Isabella Viana Nério Pavione, Lucas Lopes Silva, Igor Marcino Mendonça
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O diagnóstico da SD é baseado em uma combinação de fatores, entre eles o Escore Sigstad, ferramenta mais utilizada para avaliar a probabilidade de um paciente estar com SD. O manejo da SD inclui, primeiramente, alterações dietéticas, como refeições frequentes e em menor quantidade, além de redução do consumo de cafeína, álcool, alimentos com alto teor glicêmico e líquido durante as refeições. Se falha, o uso de medicamentos, como a Acarbose, análogos da somatostatina e Canagliflozina podem ser indicados. Em SD refratária, o tratamento endoscópico – gastroenteroscopia, escleroterapia e suturas superficiais ou de espessura total – demonstrou eficácia. Em casos graves, a intervenção cirúrgica está indicada. A SD é comum pós-cirurgias bariátricas, afetando a qualidade de vida. Porém estas cirurgias reduzem significativamente o risco cardiovascular, exigindo cuidado na informação pré-cirúrgica e manejo clínico multiprofissional pós-operatório dos pacientes.","PeriodicalId":510442,"journal":{"name":"REVISTA FOCO","volume":"23 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"SÍNDROME DE DUMPING PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA\",\"authors\":\"Lavínia Campos Farias, Isabella Viana Nério Pavione, Lucas Lopes Silva, Igor Marcino Mendonça\",\"doi\":\"10.54751/revistafoco.ed.esp-033\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A obesidade está relacionada a diversas comorbidades, incluindo Diabetes Mellitus e Síndrome Metabólica. 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A obesidade está relacionada a diversas comorbidades, incluindo Diabetes Mellitus e Síndrome Metabólica. A cirurgia bariátrica é um método eficaz para perda de peso, mas pode causar a Síndrome de Dumping (SD), a qual possui sintomas como síncope, plenitude gástrica, taquicardia, sudorese, entre outros. A SD requer abordagem multidisciplinar para manejo, incluindo dieta e, em casos graves, revisão cirúrgica. É crucial discutir esse tema devido ao crescimento das cirurgias bariátricas e da incidência da SD. O objetivo desse trabalho consiste em analisar a fisiopatologia da SD, os fatores de risco, os métodos diagnósticos e as estratégias terapêuticas, visando aprimorar o entendimento dessa condição clínica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes. O diagnóstico da SD é baseado em uma combinação de fatores, entre eles o Escore Sigstad, ferramenta mais utilizada para avaliar a probabilidade de um paciente estar com SD. O manejo da SD inclui, primeiramente, alterações dietéticas, como refeições frequentes e em menor quantidade, além de redução do consumo de cafeína, álcool, alimentos com alto teor glicêmico e líquido durante as refeições. Se falha, o uso de medicamentos, como a Acarbose, análogos da somatostatina e Canagliflozina podem ser indicados. Em SD refratária, o tratamento endoscópico – gastroenteroscopia, escleroterapia e suturas superficiais ou de espessura total – demonstrou eficácia. Em casos graves, a intervenção cirúrgica está indicada. A SD é comum pós-cirurgias bariátricas, afetando a qualidade de vida. Porém estas cirurgias reduzem significativamente o risco cardiovascular, exigindo cuidado na informação pré-cirúrgica e manejo clínico multiprofissional pós-operatório dos pacientes.