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Relato do caso: homem de 40 anos, diagnosticado aos 17 anos com Feocromocitoma, sem informações adicionais sobre a indicação da cirurgia, resultados dos exames ou complicações perioperatórias. Após aproximadamente 20 anos, o paciente evoluiu com dor pélvica crônica. Assim, solicitou-se TC que revelou lesões nodulares na glândula adrenal direita e na pelve, posteriormente confirmadas por imuno-histoquímica como neoplasias de células cromafins, com diagnóstico de Feocromocitoma pela biópsia percutânea. Após ressecção cirúrgica, complicações endócrinas surgiram, sendo controladas com terapia medicamentosa. Conclusão: o tratamento multidisciplinar e a vigilância contínua são essenciais para gerenciar de forma eficaz os pacientes com Feocromocitoma, enfatizando a necessidade de diagnóstico precoce e detecção de recorrências tardias e complicações endócrinas para redução da prevalência de morbimortalidade. 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FEOCROMOCITOMA METASTÁTICO PARA VESÍCULA SEMINAL - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: o Feocromocitoma é um raro tumor neuroendócrino das células cromafins da medula adrenal, notável pela secreção excessiva de catecolaminas. Seu diagnóstico é realizado por meio da dosagem de catecolaminas no sangue ou urina e por meio de exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, que ajudam na localização e estadiamento do tumor. A recorrência e a incidência de metástases variam, sendo influenciadas por fatores como o tipo de cirurgia e mutações genéticas específicas. A adrenalectomia laparoscópica é o tratamento padrão. Objetivo: relatar um caso de Feocromocitoma com recidiva local e metástase para vesícula seminal após 20 anos do tratamento. Relato do caso: homem de 40 anos, diagnosticado aos 17 anos com Feocromocitoma, sem informações adicionais sobre a indicação da cirurgia, resultados dos exames ou complicações perioperatórias. Após aproximadamente 20 anos, o paciente evoluiu com dor pélvica crônica. Assim, solicitou-se TC que revelou lesões nodulares na glândula adrenal direita e na pelve, posteriormente confirmadas por imuno-histoquímica como neoplasias de células cromafins, com diagnóstico de Feocromocitoma pela biópsia percutânea. Após ressecção cirúrgica, complicações endócrinas surgiram, sendo controladas com terapia medicamentosa. Conclusão: o tratamento multidisciplinar e a vigilância contínua são essenciais para gerenciar de forma eficaz os pacientes com Feocromocitoma, enfatizando a necessidade de diagnóstico precoce e detecção de recorrências tardias e complicações endócrinas para redução da prevalência de morbimortalidade.