{"title":"总统和巴西对外政策","authors":"Sean W. Burges, Fabrício H. Chagas-Bastos","doi":"10.47240/revistadaesg.v37i81.1295","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Há uma suposição implícita de que a pedra angular na formulação dos interesses e prioridades internacionais do Brasil é o Itamaraty. Desde o princípio da República, no entanto, o presidente é quem dita os rumos da política externa brasileira. Assim, por que as capacidades do presidente face às prioridades de sua agenda política mobilizam a política externa? Nesta edição especial que reflete sobre o lugar da política externa brasileira no Bicentenário da Independência, este artigo se propõe a analisar as decisões individuais do presidente dentro de uma trajetória de longo prazo da política externa brasileira. Argumentamos que, quando os níveis de engajamento da Presidência da República são altos, há um impacto real em como a política externa é conduzida.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":" 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PRESIDENTES E A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA\",\"authors\":\"Sean W. Burges, Fabrício H. Chagas-Bastos\",\"doi\":\"10.47240/revistadaesg.v37i81.1295\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Há uma suposição implícita de que a pedra angular na formulação dos interesses e prioridades internacionais do Brasil é o Itamaraty. Desde o princípio da República, no entanto, o presidente é quem dita os rumos da política externa brasileira. Assim, por que as capacidades do presidente face às prioridades de sua agenda política mobilizam a política externa? Nesta edição especial que reflete sobre o lugar da política externa brasileira no Bicentenário da Independência, este artigo se propõe a analisar as decisões individuais do presidente dentro de uma trajetória de longo prazo da política externa brasileira. Argumentamos que, quando os níveis de engajamento da Presidência da República são altos, há um impacto real em como a política externa é conduzida.\",\"PeriodicalId\":220500,\"journal\":{\"name\":\"Revista da Escola Superior de Guerra\",\"volume\":\" 6\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista da Escola Superior de Guerra\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i81.1295\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Escola Superior de Guerra","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i81.1295","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Há uma suposição implícita de que a pedra angular na formulação dos interesses e prioridades internacionais do Brasil é o Itamaraty. Desde o princípio da República, no entanto, o presidente é quem dita os rumos da política externa brasileira. Assim, por que as capacidades do presidente face às prioridades de sua agenda política mobilizam a política externa? Nesta edição especial que reflete sobre o lugar da política externa brasileira no Bicentenário da Independência, este artigo se propõe a analisar as decisões individuais do presidente dentro de uma trajetória de longo prazo da política externa brasileira. Argumentamos que, quando os níveis de engajamento da Presidência da República são altos, há um impacto real em como a política externa é conduzida.