{"title":"古巴识字运动、保罗·弗莱雷、大众教育和“站在地面上也学会阅读”运动","authors":"Heiberle Hirsgberg Horácio","doi":"10.46551/issn2179-6807v27n2p20-40","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo traz apontamentos relacionados à conjuntura e à organização da Campanha de Alfabetização de Cuba (1961), e da Campanha de Alfabetização “De Pé no Chão também se aprende a ler” (1961-1964), além de apontamentos sobre como o “método” do educador Paulo Freire esteve presente na segunda, que se caracteriza por ter sido uma experiência peculiar de Educação Popular. O artigo objetiva que os apontamentos possam possibilitar reflexões sobre os processos organizativos das duas Campanhas, e sobre a conjuntura e o contexto do surgimento delas, sendo que, se houve uma relação de influência da experiência cubana à experiência brasileira, a primeira foi plenamente desenvolvida, enquanto a segunda foi interrompida, mas não definitivamente silenciada, pelo Golpe Civil-Militar de 1964 e pela Ditadura Militar. Ditadura que, inclusive, levou à prisão e ao exílio Paulo Freire, Djalma Maranhão, e Moacyr de Góes, entre outras pessoas, que foram imprescindíveis para o desenvolvimento da Campanha “De Pé no Chão também se aprende a ler”, tendo sido Góes, inclusive, coordenador da Campanha.","PeriodicalId":33948,"journal":{"name":"Revista Desenvolvimento Social","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A Campanha de alfabetização em Cuba, Paulo Freire, educação popular, e a Campanha “De Pé no Chão também se aprende a ler”\",\"authors\":\"Heiberle Hirsgberg Horácio\",\"doi\":\"10.46551/issn2179-6807v27n2p20-40\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo traz apontamentos relacionados à conjuntura e à organização da Campanha de Alfabetização de Cuba (1961), e da Campanha de Alfabetização “De Pé no Chão também se aprende a ler” (1961-1964), além de apontamentos sobre como o “método” do educador Paulo Freire esteve presente na segunda, que se caracteriza por ter sido uma experiência peculiar de Educação Popular. O artigo objetiva que os apontamentos possam possibilitar reflexões sobre os processos organizativos das duas Campanhas, e sobre a conjuntura e o contexto do surgimento delas, sendo que, se houve uma relação de influência da experiência cubana à experiência brasileira, a primeira foi plenamente desenvolvida, enquanto a segunda foi interrompida, mas não definitivamente silenciada, pelo Golpe Civil-Militar de 1964 e pela Ditadura Militar. Ditadura que, inclusive, levou à prisão e ao exílio Paulo Freire, Djalma Maranhão, e Moacyr de Góes, entre outras pessoas, que foram imprescindíveis para o desenvolvimento da Campanha “De Pé no Chão também se aprende a ler”, tendo sido Góes, inclusive, coordenador da Campanha.\",\"PeriodicalId\":33948,\"journal\":{\"name\":\"Revista Desenvolvimento Social\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Desenvolvimento Social\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v27n2p20-40\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Desenvolvimento Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v27n2p20-40","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A Campanha de alfabetização em Cuba, Paulo Freire, educação popular, e a Campanha “De Pé no Chão também se aprende a ler”
Este artigo traz apontamentos relacionados à conjuntura e à organização da Campanha de Alfabetização de Cuba (1961), e da Campanha de Alfabetização “De Pé no Chão também se aprende a ler” (1961-1964), além de apontamentos sobre como o “método” do educador Paulo Freire esteve presente na segunda, que se caracteriza por ter sido uma experiência peculiar de Educação Popular. O artigo objetiva que os apontamentos possam possibilitar reflexões sobre os processos organizativos das duas Campanhas, e sobre a conjuntura e o contexto do surgimento delas, sendo que, se houve uma relação de influência da experiência cubana à experiência brasileira, a primeira foi plenamente desenvolvida, enquanto a segunda foi interrompida, mas não definitivamente silenciada, pelo Golpe Civil-Militar de 1964 e pela Ditadura Militar. Ditadura que, inclusive, levou à prisão e ao exílio Paulo Freire, Djalma Maranhão, e Moacyr de Góes, entre outras pessoas, que foram imprescindíveis para o desenvolvimento da Campanha “De Pé no Chão também se aprende a ler”, tendo sido Góes, inclusive, coordenador da Campanha.