{"title":"沃尔特cantidio大学医院对发烧和癫痫患者的护理方案","authors":"Joana Thaynara Torres Viana, Norma Martins de Menezes Morais, Fernanda Paiva Pereira Honório","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e43414p1-8","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Crises febris representam a manifestação neurológica mais comum em lactentes e crianças pequenas. Trata-se de um fenômeno idade-dependente, provavelmente relacionado com a vulnerabilidade de um sistema nervoso em desenvolvimento aos efeitos da febre, em combinação com uma susceptibilidade genética subjacente. Ocorre em 2 a 5% de todas as crianças menores de 5 anos, com um pico de incidência entre 12 e 18 meses. Geralmente são benignas, evoluindo com desenvolvimento neurológico normal. O prognóstico de crianças com crises febris simples é extremamente favorável, raramente apresentando sequela neurológica. Crises febris com duração superior a 5 minutos, entretanto, devem ser tratadas com drogas endovenosas, e requerem observação mais prolongada. Esta proposta de protocolo clínico-assistencial tem como objetivo sistematizar o atendimento a crianças acometidas por crises convulsivas em vigência de febre e sua principal complicação (o estado de mal epilético), a ser utilizado pela equipe assistente do HUWC, hospital terciário de referência no estado, de modo a realizar atendimento adequado a pacientes acometidos por crises febris com intervenções seguras e comprovadamente benéficas, evitando-se exames invasivos desnecessários, e com potenciais complicações. Vale salientar que orientação familiar é uma medida essencial no correto manejo destas crianças.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Protocolo assistencial do Hospital Universitário Walter Cantídio para pacientes acometidos por crise febril e estado de mal epiléptico\",\"authors\":\"Joana Thaynara Torres Viana, Norma Martins de Menezes Morais, Fernanda Paiva Pereira Honório\",\"doi\":\"10.20513/2447-6595.2023v63n1e43414p1-8\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Crises febris representam a manifestação neurológica mais comum em lactentes e crianças pequenas. Trata-se de um fenômeno idade-dependente, provavelmente relacionado com a vulnerabilidade de um sistema nervoso em desenvolvimento aos efeitos da febre, em combinação com uma susceptibilidade genética subjacente. Ocorre em 2 a 5% de todas as crianças menores de 5 anos, com um pico de incidência entre 12 e 18 meses. Geralmente são benignas, evoluindo com desenvolvimento neurológico normal. O prognóstico de crianças com crises febris simples é extremamente favorável, raramente apresentando sequela neurológica. Crises febris com duração superior a 5 minutos, entretanto, devem ser tratadas com drogas endovenosas, e requerem observação mais prolongada. Esta proposta de protocolo clínico-assistencial tem como objetivo sistematizar o atendimento a crianças acometidas por crises convulsivas em vigência de febre e sua principal complicação (o estado de mal epilético), a ser utilizado pela equipe assistente do HUWC, hospital terciário de referência no estado, de modo a realizar atendimento adequado a pacientes acometidos por crises febris com intervenções seguras e comprovadamente benéficas, evitando-se exames invasivos desnecessários, e com potenciais complicações. Vale salientar que orientação familiar é uma medida essencial no correto manejo destas crianças.\",\"PeriodicalId\":21212,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Medicina da UFC\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-05-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Medicina da UFC\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e43414p1-8\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Medicina da UFC","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e43414p1-8","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Protocolo assistencial do Hospital Universitário Walter Cantídio para pacientes acometidos por crise febril e estado de mal epiléptico
Crises febris representam a manifestação neurológica mais comum em lactentes e crianças pequenas. Trata-se de um fenômeno idade-dependente, provavelmente relacionado com a vulnerabilidade de um sistema nervoso em desenvolvimento aos efeitos da febre, em combinação com uma susceptibilidade genética subjacente. Ocorre em 2 a 5% de todas as crianças menores de 5 anos, com um pico de incidência entre 12 e 18 meses. Geralmente são benignas, evoluindo com desenvolvimento neurológico normal. O prognóstico de crianças com crises febris simples é extremamente favorável, raramente apresentando sequela neurológica. Crises febris com duração superior a 5 minutos, entretanto, devem ser tratadas com drogas endovenosas, e requerem observação mais prolongada. Esta proposta de protocolo clínico-assistencial tem como objetivo sistematizar o atendimento a crianças acometidas por crises convulsivas em vigência de febre e sua principal complicação (o estado de mal epilético), a ser utilizado pela equipe assistente do HUWC, hospital terciário de referência no estado, de modo a realizar atendimento adequado a pacientes acometidos por crises febris com intervenções seguras e comprovadamente benéficas, evitando-se exames invasivos desnecessários, e com potenciais complicações. Vale salientar que orientação familiar é uma medida essencial no correto manejo destas crianças.