Carmen Viana Ramos, Inês Fronteira, Zenira Martins Silva, Ana Maria Coelho Holanda, S. M. R. S. Paz, Theonas Gomes Pereira, Isabel Marlúcia Lopes Moreira de Almeida
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Os óbitos ocorreram em negras (81,1%), com 20 a 39 anos (78,5%), com companheiro (45,4%), menos de 8 anos de estudo (43,7 %), ocupação remunerada (39,5%), tendo como causas: síndromes hipertensivas (26,2%), hemorragias (10,9%), infecções (10,8%), aborto (4,2%), COVID-19 (3,8%). A razão de mortalidade materna do estado, no período, foi de 85,3 por 100.000 nascidos vivos com tendência estacionária (variação percentual anual (VPA): 0,03; IC 95%: -2,1; 2,2). Apresentaram tendência ascendente as macrorregiões do Semiárido (VPA: 31,6; IC 95%: 9,7; 57,8) no período de 2006 a 2009, Meio Norte (VPA: 9,8; IC 95%: 1,2; 19,5) e Cerrados (VPA: 25,9; IC 95%: 1,6; 56,0), entre 2018 a 2021. Concluímos, pois, que as mortes ocorreram principalmente em negras, com menos escolaridade, de causas evitáveis. A razão de mortalidade materna no estado foi alta com tendência estacionária.\n \nPALABRAS-CHAVE: Mortalidade Materna. Causas de morte. Sistemas de Informação em Saúde. Saúde da mulher. COVID 19. 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TENDÊNCIA TEMPORAL E DIFERENÇAS REGIONAIS NA MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DO PIAUÍ, 2006-2021
Este estudo tem por objetivo analisar a tendência temporal da mortalidade materna e descrever as características sociodemográficas e causas de morte nas macrorregiões do Piauí. Tratou-se de um estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, de 2006 a 2021, analisados utilizando regressão de Prais-Winsten. As razões de mortalidade materna foram calculadas para o estado, macrorregiões por quadriênios. Identificaram-se 666 óbitos maternos e 781.074 nascidos vivos. Os óbitos ocorreram em negras (81,1%), com 20 a 39 anos (78,5%), com companheiro (45,4%), menos de 8 anos de estudo (43,7 %), ocupação remunerada (39,5%), tendo como causas: síndromes hipertensivas (26,2%), hemorragias (10,9%), infecções (10,8%), aborto (4,2%), COVID-19 (3,8%). A razão de mortalidade materna do estado, no período, foi de 85,3 por 100.000 nascidos vivos com tendência estacionária (variação percentual anual (VPA): 0,03; IC 95%: -2,1; 2,2). Apresentaram tendência ascendente as macrorregiões do Semiárido (VPA: 31,6; IC 95%: 9,7; 57,8) no período de 2006 a 2009, Meio Norte (VPA: 9,8; IC 95%: 1,2; 19,5) e Cerrados (VPA: 25,9; IC 95%: 1,6; 56,0), entre 2018 a 2021. Concluímos, pois, que as mortes ocorreram principalmente em negras, com menos escolaridade, de causas evitáveis. A razão de mortalidade materna no estado foi alta com tendência estacionária.
PALABRAS-CHAVE: Mortalidade Materna. Causas de morte. Sistemas de Informação em Saúde. Saúde da mulher. COVID 19. Epidemiologia