Kedes Paulo Pereira, Jucelane Salvino de Lima, D. K. D. A. Silva, Gladston Rafael de Arruda Santos, F. L. Fregadolli, A. S. C. Véras
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No segundo experimento foram utilizados 18 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 15,5 kg, distribuídos em três tratamentos: pastejo à vontade sem suplementação; pastejo à vontade mais suplementação e pastejo restrito. Foi realizada análise de variância e comparação das médias utilizando o teste F no primeiro experimento e Tukey para o segundo experimento a 5% de probabilidade utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas SAEG 9,0. Não diferiu a proteína bruta e nitrogênio consumido no primeiro experimento, diferindo no segundo experimento. Foi detectada diferença entre tratamentos para proteína bruta fecal e nitrogênio fecal no primeiro experimento e não no segundo experimento. O volume urinário variou nos dois experimentos. O nitrogênio urinário também variou nos dois experimentos. Diferiram o nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio nos dois experimentos. Não foi constatada diferença para ureia plasmática e urinária no primeiro experimento diferindo para o segundo. As perdas endógenas estimadas não diferiram no primeiro experimento, diferindo no segundo. O balanço nitrogenado de caprinos em condições de pastejo na caatinga, independente de estarem ou não, com restrição alimentar para manutenção do peso vivo e com dieta suplementar, é positivo. Dependendo do sistema de predição utilizado para estimar as perdas endógenas, os resultados diferem substancialmente.","PeriodicalId":33429,"journal":{"name":"Ciencia Agricola","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"METABOLISMO DE NITROGÊNIO E PERDAS ENDÓGENAS EM CAPRINOS CRIADOS A PASTO EM REGIÃO DE CAATINGA\",\"authors\":\"Kedes Paulo Pereira, Jucelane Salvino de Lima, D. K. D. A. 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METABOLISMO DE NITROGÊNIO E PERDAS ENDÓGENAS EM CAPRINOS CRIADOS A PASTO EM REGIÃO DE CAATINGA
O trabalho teve como objetivo estimar o balanço de nitrogênio e as perdas endógenas em caprinos criados a pasto na caatinga, sendo realizados dois experimentos: primeiro experimento - época de transição chuva-seca, no período de junho a setembro; e segundo experimento – época de transição seca-chuva de setembro a dezembro. No primeiro experimento foram utilizados 16 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso corporal médio inicial de 16 kg, alocados em dois tratamentos: pastejo à vontade e pastejo restrito. No segundo experimento foram utilizados 18 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 15,5 kg, distribuídos em três tratamentos: pastejo à vontade sem suplementação; pastejo à vontade mais suplementação e pastejo restrito. Foi realizada análise de variância e comparação das médias utilizando o teste F no primeiro experimento e Tukey para o segundo experimento a 5% de probabilidade utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas SAEG 9,0. Não diferiu a proteína bruta e nitrogênio consumido no primeiro experimento, diferindo no segundo experimento. Foi detectada diferença entre tratamentos para proteína bruta fecal e nitrogênio fecal no primeiro experimento e não no segundo experimento. O volume urinário variou nos dois experimentos. O nitrogênio urinário também variou nos dois experimentos. Diferiram o nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio nos dois experimentos. Não foi constatada diferença para ureia plasmática e urinária no primeiro experimento diferindo para o segundo. As perdas endógenas estimadas não diferiram no primeiro experimento, diferindo no segundo. O balanço nitrogenado de caprinos em condições de pastejo na caatinga, independente de estarem ou não, com restrição alimentar para manutenção do peso vivo e com dieta suplementar, é positivo. Dependendo do sistema de predição utilizado para estimar as perdas endógenas, os resultados diferem substancialmente.