Vinícius Marques Müller Pessôa, Camila Frandi Cecagno, D. Camargo, Mara Lúcia Marques
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As classes de uso e cobertura do solo (urbano, agrícola, solo exposto, vegetação arbórea e rasteira, água e outros) foram obtidas pelo processo de classificação por regiões das imagens LANDSAT, utilizando o classificador por máxima verossimilhança. Observou-se alterações das classes Alto e Muito Alto, ao comparar as alterações entre os modelos de perigo natural e antropogênico à inundação de 1975 e de 2018, que passaram a ocupar 225,7km² (28,63%) e 26,59km² (3,37%) em 1975, e 260,97km² (33,09%) e 22,88km² (2,90%) em 2018. Destaca-se que as maiores alterações das áreas de perigo Alto foram observadas nas bacias do Rio Capivari de 34,3km² (1975) e 56,8km² (2018), Ribeirão Anhumas de 28,4km² (1975) e 35,4km² (2018), Ribeirão Quilombo de 14,1km² (1975) e 22,8km² (2018), e Rio Atibaia 20,6km² (1975) e 13,4km² (2018). Atribui-se a variação do perigo alto de inundação nessas bacias ao adensamento populacional e impermeabilização do solo, como consequência da expansão urbana em áreas de planícies fluviais, que alteram o escoamento e infiltração das águas superficiais.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Contribuição de Aspectos Naturais e Antropogênicos para Análise do Perigo à Inundação em Campinas-SP\",\"authors\":\"Vinícius Marques Müller Pessôa, Camila Frandi Cecagno, D. 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Contribuição de Aspectos Naturais e Antropogênicos para Análise do Perigo à Inundação em Campinas-SP
As inundações são fenômenos naturais, que podem causar impacto ambiental conforme as alterações de cobertura e uso do solo, com a intensificação demográfica e crescimento urbano. Assim, o propósito deste estudo foi incluir a relação entre os sistemas naturais e antrópicos na elaboração dos modelos de análise do perigo à inundação. A partir de análise espacial foram gerados modelos de perigo à inundação, empregando o método de sobreposição ponderada e a análise pareada de critérios pelo Processo Analítico Hierárquico (AHP), considerando os parâmetros hipsometria, densidade, tipos de solos, densidade de drenagem, pluviometria, tipos de solos, cobertura vegetal original e uso e cobertura, nas datas 1975 e 2018. As classes de uso e cobertura do solo (urbano, agrícola, solo exposto, vegetação arbórea e rasteira, água e outros) foram obtidas pelo processo de classificação por regiões das imagens LANDSAT, utilizando o classificador por máxima verossimilhança. Observou-se alterações das classes Alto e Muito Alto, ao comparar as alterações entre os modelos de perigo natural e antropogênico à inundação de 1975 e de 2018, que passaram a ocupar 225,7km² (28,63%) e 26,59km² (3,37%) em 1975, e 260,97km² (33,09%) e 22,88km² (2,90%) em 2018. Destaca-se que as maiores alterações das áreas de perigo Alto foram observadas nas bacias do Rio Capivari de 34,3km² (1975) e 56,8km² (2018), Ribeirão Anhumas de 28,4km² (1975) e 35,4km² (2018), Ribeirão Quilombo de 14,1km² (1975) e 22,8km² (2018), e Rio Atibaia 20,6km² (1975) e 13,4km² (2018). Atribui-se a variação do perigo alto de inundação nessas bacias ao adensamento populacional e impermeabilização do solo, como consequência da expansão urbana em áreas de planícies fluviais, que alteram o escoamento e infiltração das águas superficiais.