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Neste texto, discuto algumas colaborações e resistências da psicanálise à violência social de gênero, evidenciando conflitos e tensões no âmbito de suas práticas. Reflito especialmente sobre a noção da diferença de sexos, segundo Freud e Lacan, dada a sua posição estratégica nas abordagens psicanalíticas sobre sexuação e subjetividades LGBTQI+. Apresento algumas vinhetas teóricas de autores contemporâneos, organizando-as em torno de três eixos que visam, respectivamente: reposicionar e/ou transpor o Édipo; desconstruir o binarismo e pensar/clinicar com a noção de corpo aberto, e problematizar o sujeito epistêmico no dispositivo da escuta analítica.