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“O português é uma arma para nós”: educação linguística intercultural em enquadre de guerra
Neste trabalho, (re)constituo o percurso praxiológico do que chamo de educação linguística intercultural com engajamento decolonial em enquadre de guerra. Neste sentido, apresento as concepções que fundamentam o curso de (omitido para avaliação às cegas), que defende em sua proposta político-pedagógica a contextualização de toda práxis educativa nas dinâmicas das vidas das comunidades indígenas. Articulo, assim, as concepções de interculturalidade crítica, transdisciplinaridade e decolonialidade com pontos de referência para o enquadre de guerra na educação linguística intercultural. Neste percurso, delineio uma definição situada de educação linguística intercultural com engajamento decolonial, fundada em alternativas teórico-analíticas que problematizam concepções moderno/coloniais de “língua” e geram outras possibilidades de pensar sobre linguagem e ensino. Posiciono essa compreensão num enquadre de guerra, assumindo-o como o que melhor caracteriza as relações pretéritas e contemporâneas entre indígenas e não indígenas no Brasil e, principalmente, como potencial gerador de efeitos epistemológicos e pedagógicos. Por fim, apresento uma experiência pedagógica desenvolvida num momento em que a pandemia de covid-19 e o ensino remoto emergencial se tornaram dimensões críticas da guerra enfrentada por estudantes indígenas e seus povos.
Palavras-chave: educação linguística intercultural; engajamento decolonial; enquadre de guerra.