Ana Loula dos Santos, João Pedro dos Santos Silva, Thaisla Cristiane Borella da Silva, Talita Araújo de Souza, Francisco Arnoldo Nunes de Miranda, Gilson de Vasconcelos Torres
{"title":"2020年6月社会指标对巴西COVID-19发病率和死亡率的影响","authors":"Ana Loula dos Santos, João Pedro dos Santos Silva, Thaisla Cristiane Borella da Silva, Talita Araújo de Souza, Francisco Arnoldo Nunes de Miranda, Gilson de Vasconcelos Torres","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9559","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo tem por objetivo analisar a influência de indicadores sociais das regiões e verificar sua correlação com a incidência e mortalidade causada pela COVID-19 no Brasil no período de junho de 2020. Trata-se de um estudo observacional, ecológico e analítico na qual foram incluídas nas análises todas Unidades Federativas brasileiras de 10/06/2020 à 13/06/2020. Considerou-se como variáveis relacionadas à COVID-19: taxa de incidência e mortalidade acumulada por 100 mil habitantes e taxa de letalidade acumulada. Como variáveis independentes, determinou-se: índice de desenvolvimento humano, percentual de pobreza e renda per capita. Verificou-se que regiões mais pobres (Norte e Nordeste) possuem maior incidência, mortalidade e letalidade por COVID-19 se comparado com as regiões mais ricas do (Sudeste, Sul e Centro-oeste). Esses resultados demonstram que os indicadores sociais possuem influência nas taxas de incidência e óbitos por 100 mil habitantes devido a COVID-19, além de apresentar correlações significativas entre si. Os achados do estudo podem ser usados para embasar e dar direcionamento a ações de combate ao COVID-19 no país, levando à criação de políticas públicas bem estruturadas e garantindo eficácia para o enfrentamento da doença em áreas com vulnerabilidade.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Influência de indicadores sociais na incidência e mortalidade da COVID-19 no Brasil em Junho de 2020\",\"authors\":\"Ana Loula dos Santos, João Pedro dos Santos Silva, Thaisla Cristiane Borella da Silva, Talita Araújo de Souza, Francisco Arnoldo Nunes de Miranda, Gilson de Vasconcelos Torres\",\"doi\":\"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9559\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O estudo tem por objetivo analisar a influência de indicadores sociais das regiões e verificar sua correlação com a incidência e mortalidade causada pela COVID-19 no Brasil no período de junho de 2020. Trata-se de um estudo observacional, ecológico e analítico na qual foram incluídas nas análises todas Unidades Federativas brasileiras de 10/06/2020 à 13/06/2020. Considerou-se como variáveis relacionadas à COVID-19: taxa de incidência e mortalidade acumulada por 100 mil habitantes e taxa de letalidade acumulada. Como variáveis independentes, determinou-se: índice de desenvolvimento humano, percentual de pobreza e renda per capita. Verificou-se que regiões mais pobres (Norte e Nordeste) possuem maior incidência, mortalidade e letalidade por COVID-19 se comparado com as regiões mais ricas do (Sudeste, Sul e Centro-oeste). Esses resultados demonstram que os indicadores sociais possuem influência nas taxas de incidência e óbitos por 100 mil habitantes devido a COVID-19, além de apresentar correlações significativas entre si. Os achados do estudo podem ser usados para embasar e dar direcionamento a ações de combate ao COVID-19 no país, levando à criação de políticas públicas bem estruturadas e garantindo eficácia para o enfrentamento da doença em áreas com vulnerabilidade.\",\"PeriodicalId\":53263,\"journal\":{\"name\":\"Saude e Pesquisa\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-01-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Saude e Pesquisa\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9559\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Saude e Pesquisa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9559","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Influência de indicadores sociais na incidência e mortalidade da COVID-19 no Brasil em Junho de 2020
O estudo tem por objetivo analisar a influência de indicadores sociais das regiões e verificar sua correlação com a incidência e mortalidade causada pela COVID-19 no Brasil no período de junho de 2020. Trata-se de um estudo observacional, ecológico e analítico na qual foram incluídas nas análises todas Unidades Federativas brasileiras de 10/06/2020 à 13/06/2020. Considerou-se como variáveis relacionadas à COVID-19: taxa de incidência e mortalidade acumulada por 100 mil habitantes e taxa de letalidade acumulada. Como variáveis independentes, determinou-se: índice de desenvolvimento humano, percentual de pobreza e renda per capita. Verificou-se que regiões mais pobres (Norte e Nordeste) possuem maior incidência, mortalidade e letalidade por COVID-19 se comparado com as regiões mais ricas do (Sudeste, Sul e Centro-oeste). Esses resultados demonstram que os indicadores sociais possuem influência nas taxas de incidência e óbitos por 100 mil habitantes devido a COVID-19, além de apresentar correlações significativas entre si. Os achados do estudo podem ser usados para embasar e dar direcionamento a ações de combate ao COVID-19 no país, levando à criação de políticas públicas bem estruturadas e garantindo eficácia para o enfrentamento da doença em áreas com vulnerabilidade.