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Aspectos Teóricos da Calibração Geométrica em Órbita de Sensores Remotos Imageadores Lineares do Tipo Pushbroom
A fim de que o completo potencial de exatidão geométrica de informações espaciais extraídas a partir de imagens de sensores remotos lineares orbitais do tipo pushbroom possa ser alcançado, é imprescindível que todos os erros sistemáticos presentes no processo de aquisição sejam levados em consideração. Além disso, a proximidade dos valores com a realidade física é essencial. No contexto da orientação rigorosa, os parâmetros de orientação interior (POI) devem ser adequadamente identificados e a estimativa de seus valores deve ser feita antes e imediatamente após o sensor ser colocado em órbita. Da mesma forma, devem ocorrer o refinamento dos parâmetros de montagem (PM) e o refinamento do alinhamento das bandas espectrais (ABE). Em órbita, mediante estudo prévio de periodicidade realizado por cada agência responsável, de tempos em tempos faz-se necessárias novas estimativas para verificação de alterações nos valores. Isso não somente por conta da alteração das características físicas do ambiente, mas também pelo próprio desgaste dos componentes internos constituintes. Esta atividade é denominada calibração geométrica em órbita. Neste artigo foram apresentados os principais aspectos teóricos envolvidos no processo, sem, contudo pretender esgotar o assunto.