Aline Riccioni de Melos, Felipe Abdala Rumanos de Castro, Júlia Barbosa Komarov
{"title":"红树林运河流域不利水事件的引爆条件-里约热内卢","authors":"Aline Riccioni de Melos, Felipe Abdala Rumanos de Castro, Júlia Barbosa Komarov","doi":"10.55761/abclima.v32i19.15859","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As inundações, enchentes e alagamentos urbanos - aqui referidos como eventos hídricos adversos (EHAs), geralmente relacionados a eventos de chuva intensa (ECIs) - constituem um problema crônico na região compreendida pela bacia do Canal do Mangue (BCM). A bacia drena bairros densamente ocupados da cidade do Rio de Janeiro, nos quais foram empreendidas obras de macrodrenagem urbana entre 2012 e 2019, com a finalidade de conter os desastres associados a casos de EHAs recorrentes na área. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi realizar uma análise comparativa dos EHAs entre os períodos anterior e posterior à instalação das referidas obras. Para tanto, foram coletados e processados dados de precipitação de três estações pluviométricas, dados de cota do nível do rio Maracanã de uma estação linimétrica localizada no baixo curso do rio e dados de maré de uma estação localizada no exutório da bacia, além de cartas sinóticas e imagens de satélite da América do Sul entre os anos de 1997 e 2021. Como resultados, foi observada a recorrência de fenômenos meteorológicos de escala sinótica na detonação de ECIs; a influência diminuta da maré na detonação de EHAs; além da elevação do limiar detonador de EHAs entre os períodos anterior e posterior às obras de macrodrenagem urbana. No entanto, foi constatado que a ocorrência dos EHAs permanece frequente na área de estudo considerada.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Condicionantes da detonação de eventos hídricos adversos na bacia do Canal do Mangue – Rio de Janeiro\",\"authors\":\"Aline Riccioni de Melos, Felipe Abdala Rumanos de Castro, Júlia Barbosa Komarov\",\"doi\":\"10.55761/abclima.v32i19.15859\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"As inundações, enchentes e alagamentos urbanos - aqui referidos como eventos hídricos adversos (EHAs), geralmente relacionados a eventos de chuva intensa (ECIs) - constituem um problema crônico na região compreendida pela bacia do Canal do Mangue (BCM). A bacia drena bairros densamente ocupados da cidade do Rio de Janeiro, nos quais foram empreendidas obras de macrodrenagem urbana entre 2012 e 2019, com a finalidade de conter os desastres associados a casos de EHAs recorrentes na área. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi realizar uma análise comparativa dos EHAs entre os períodos anterior e posterior à instalação das referidas obras. Para tanto, foram coletados e processados dados de precipitação de três estações pluviométricas, dados de cota do nível do rio Maracanã de uma estação linimétrica localizada no baixo curso do rio e dados de maré de uma estação localizada no exutório da bacia, além de cartas sinóticas e imagens de satélite da América do Sul entre os anos de 1997 e 2021. Como resultados, foi observada a recorrência de fenômenos meteorológicos de escala sinótica na detonação de ECIs; a influência diminuta da maré na detonação de EHAs; além da elevação do limiar detonador de EHAs entre os períodos anterior e posterior às obras de macrodrenagem urbana. No entanto, foi constatado que a ocorrência dos EHAs permanece frequente na área de estudo considerada.\",\"PeriodicalId\":21297,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Climatologia\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Climatologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.15859\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Climatologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.15859","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Condicionantes da detonação de eventos hídricos adversos na bacia do Canal do Mangue – Rio de Janeiro
As inundações, enchentes e alagamentos urbanos - aqui referidos como eventos hídricos adversos (EHAs), geralmente relacionados a eventos de chuva intensa (ECIs) - constituem um problema crônico na região compreendida pela bacia do Canal do Mangue (BCM). A bacia drena bairros densamente ocupados da cidade do Rio de Janeiro, nos quais foram empreendidas obras de macrodrenagem urbana entre 2012 e 2019, com a finalidade de conter os desastres associados a casos de EHAs recorrentes na área. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi realizar uma análise comparativa dos EHAs entre os períodos anterior e posterior à instalação das referidas obras. Para tanto, foram coletados e processados dados de precipitação de três estações pluviométricas, dados de cota do nível do rio Maracanã de uma estação linimétrica localizada no baixo curso do rio e dados de maré de uma estação localizada no exutório da bacia, além de cartas sinóticas e imagens de satélite da América do Sul entre os anos de 1997 e 2021. Como resultados, foi observada a recorrência de fenômenos meteorológicos de escala sinótica na detonação de ECIs; a influência diminuta da maré na detonação de EHAs; além da elevação do limiar detonador de EHAs entre os períodos anterior e posterior às obras de macrodrenagem urbana. No entanto, foi constatado que a ocorrência dos EHAs permanece frequente na área de estudo considerada.