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Resultados: foram analisados 225 questionários, onde 60,9% eram do gênero feminino e 54,7% eram bissexuais, idade média de 22 anos (±1,4), alta renda familiar (59,6%) e alta escolaridade (92,9%), com predominância de indivíduos brancos (56,9%). A média da qualidade de vida global foi 74,34 (±13,46), com prejuízo no domínio psicológico (67,14 ± 15,12). Ausência de significância estatística na comparação dos domínios com a orientação sexual, gênero e idade. Presença de índices superiores nas questões relacionadas à mobilidade, acesso à informação e moradia, enquanto pensamentos negativos, segurança e sono apresentaram menores valores. Conclusão: os participantes deste trabalho são do gênero feminino, bissexuais, alta escolaridade e alta renda familiar e idade média de 22 anos; apresentam os menores escores de qualidade de vida no domínio psicológico, com as variáveis pensamento negativo, segurança e sono como mais afetadas. 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QUALIDADE DE VIDA DE JOVENS HOMOSSEXUAIS E BISSEXUAIS RESIDENTES EM UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO
A qualidade de vida abrange uma gama complexa de fatores individuais e únicos; considerando que vivemos em uma sociedade que marginaliza os indivíduos sexualmente diversos, precisamos entender o impacto da orientação sexual na qualidade de vida, permitindo a construção de políticas públicas para esse público. Objetivo: avaliar o índice de qualidade de vida de jovens homossexuais e bissexuais. Metodologia: estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, com jovens de 20 a 24 anos, que se relacionam sexual e/ou afetivamente com indivíduos do mesmo gênero; a qualidade de vida foi aferida através da ferramenta WHOQOL-bref, além do questionário sociodemográfico. Resultados: foram analisados 225 questionários, onde 60,9% eram do gênero feminino e 54,7% eram bissexuais, idade média de 22 anos (±1,4), alta renda familiar (59,6%) e alta escolaridade (92,9%), com predominância de indivíduos brancos (56,9%). A média da qualidade de vida global foi 74,34 (±13,46), com prejuízo no domínio psicológico (67,14 ± 15,12). Ausência de significância estatística na comparação dos domínios com a orientação sexual, gênero e idade. Presença de índices superiores nas questões relacionadas à mobilidade, acesso à informação e moradia, enquanto pensamentos negativos, segurança e sono apresentaram menores valores. Conclusão: os participantes deste trabalho são do gênero feminino, bissexuais, alta escolaridade e alta renda familiar e idade média de 22 anos; apresentam os menores escores de qualidade de vida no domínio psicológico, com as variáveis pensamento negativo, segurança e sono como mais afetadas. Não há diferença estatisticamente significante dos domínios em relação à orientação sexual, gênero e idade.